
Onda de calor, frio intenso e mais: as reações da natureza
Em abril de 2001, VEJA alertava sobre os impactos do aquecimento global em sua capa. Vinte e quatro anos depois, estamos sentindo na pele os efeitos e as perspectivas não são boas
TBT | Em 18 de abril de 2001, VEJA destacava em sua capa um especial sobre os impactos do aquecimento global.
Intitulado, “A natureza contra ataca”, a reportagem mostrava o derretimento de geleiras, secas e escassez de água como resposta da natureza aos milhares de anos de agressões do homem.
Naquela época, especialistas já apontavam que se o efeito estufa continuasse a crescer no mesmo ritmo, a temperatura média da Terra poderia aumentar 5.8 graus celsius até 2100.
E a cada dia, a conta está mais perto de chegar. Este ano, por exemplo, já vimos desastres ambientais nunca registrados antes na mesma proporção.
Em janeiro, Los Angeles sofreu o pior incêndio de sua história. Mais de 160 quilômetros quadrados foram consumidos pelo fogo, uma área maior que a de toda cidade de São Francisco, segundo levantamento do Cal Fire, o Departamento Florestal e de Proteção de Incêndios da Califórnia, registrando mais de 20 mortes.
Nesta quarta-feira, 2 de julho, os incêndios florestais voltaram para o noticiário, desta vez na Espanha, fazendo três vítimas fatais.
Além dos incêndios, a onda de calor na Europa está criando cenários surpreendentes, como a ‘nuvem rolo’ que impressionou banhistas em Portugal no último domingo.
Em contraste a isso, uma massa de ar polar transformou a Argentina no país mais frio do planeta. As temperaturas chegaram a abaixo de zero em províncias como Salta, Mendoza, Córdoba, Buenos Aires e grande parte da Patagônia, que registrou 18 graus negativos.
O aquecimento global é uma realidade cada vez mais devastadora. Fique de olho nas últimas notícias sobre as mudanças climáticas em VEJA.
Todas as quintas-feiras você, leitor, poderá conferir uma edição do passado no nosso #TBT e ainda consultá-la na íntegra na home do nosso site.