MPB de volta ao berço dos protestos políticos
Em 1968, VEJA destacava em sua capa como a música popular brasileira se consolidou como expressão social e crítica política através de grandes nomes. Mais de 50 anos depois, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque voltam às ruas para reforçar a origem do estilo
Em 27 de novembro de 1968, a MPB era capa de VEJA em uma reportagem que mostrava o papel da música como expressão social e política.
O texto comparava formas de protesto do passado com o momento de 1968, em que a censura e a repressão política eram mais severas.
A reportagem destacava artistas como Geraldo Vandré, visto como símbolo da ideia de que “toda música é de protesto”, e Gilberto Gil e Caetano Veloso, que se consolidaram como representantes da crítica social.
Cinquenta e sete anos depois, essas personalidades voltaram às ruas para mostrar a força da MPB nos protestos políticos.
No domingo, 21 de setembro, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Djavan e Paulinho da Viola puxaram a multidão em um carro-elétrico, no Rio de Janeiro, em uma manifestação histórica contra a PEC da Blindagem e a anistia, que levou as principais capitais do Brasil às ruas.
Além dos ícones da MPB, a manifestação contou também com grandes nomes da TV e do cinema, como o ator Wagner Moura.
As manifestações de 21 de setembro no Brasil repercutiram lá fora e foram destaques em diversos veículos internacionais, como The Guardian e BBC.
Todas as quintas-feiras você, leitor, poderá conferir uma edição do passado no nosso #TBT e ainda consultá-la na íntegra na home do nosso site.
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