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Como é ser negro no Brasil

Com o samba-enredo ‘Um Defeito de Cor’, a Portela provocou um efeito curioso na venda de um clássico da literatura brasileira, reforçando o que VEJA trouxe em seu especial de vinte e quatro páginas em 22 de novembro de 2017: precisamos falar sobre racismo

Por Natália Hinoue Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 fev 2024, 14h00
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TBT | Com o samba-enredo ‘Um Defeito de Cor’, inspirado no livro de mesmo nome de Ana Maria Gonçalves, a Portela desfilou na Sapucaí na madrugada desta terça-feira, 13, e provocou um efeito curioso no mercado editorial. Na lista de livros mais vendidos da Amazon, a obra saltou para o primeiro lugar do ranking. O romance histórico de 952 páginas se passa no século XIX e é narrado pelo ponto de vista de Kehinde, trazida à força do continente africano ao Brasil.

Segundo dados mais recentes do Censo 2022, o número de pessoas negras constitui 56% do total da população brasileira, o que representa mais da metade dos brasileiros e, mesmo assim, o racismo ainda se faz presente no dia a dia.

“Ser negro no Brasil é conviver com o preconceito e a desigualdade. O silêncio em torno desse fato não ajuda em nada o país: precisamos, pois, falar sobre racismo”, iniciava um especial de vinte e quatro páginas que foi capa de VEJA em 22 de novembro de 2017.

“Nós nem cremos que escravos outrora / Tenha havido em tão nobre País…”, diz, a certa altura, o Hino da República (1890), de autoria de Medeiros e Albuquerque (letra) e Leopoldo Miguez (música). É um retrato irretocável do Brasil dissimulado. Não por acaso, o trecho costuma ser lembrado pelos estudiosos da escravidão como testemunho de que o país se relaciona mal com suas verdades incômodas”, continuava o texto.

O especial trazia uma pesquisa exclusiva encomendada por VEJA, que atestava o paradoxo de que o Brasil tem preconceito, mas ninguém é preconceituoso; um teste que mostrava que lojas e escolas dispensam tratamento mais equilibrado entre negros e brancos; uma biblioteca com livros essenciais sobre o assunto; e depoimentos de personalidades como o rei do futebol Pelé, e os atores Lázaro Ramos e Taís Araújo (que desfilaram pela escola de samba carioca esse ano).

Todas as quintas-feiras você, leitor, poderá conferir uma edição antiga no nosso TBT e ainda consultá-la na íntegra na home do nosso site.

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