Alzheimer: as tentativas de minimizar a perda de memória
Em 27 de junho de 2018, VEJA destacava em sua capa uma técnica inovadora que prometia minimizar os sintomas do Alzheimer. Seis anos depois, o presidente Lula sanciona um projeto de lei que fortalece a proteção, visibilidade e direito das pessoas que vivem com a doença
TBT 27 DE JUNHO DE 2018 | “A memória é uma das funções mais complexas do cérebro. Isso porque ela está associada a dezenas de áreas do órgão, sendo o hipocampo uma das principais. Em conjunto com o córtex, ele garante que o organismo colete, conecte e crie as lembranças a partir de experiências. É, portanto, o primeiro passo para a formação da memória.”
Assim iniciava a reportagem de VEJA sobre a principal consequência da Doença de Alzheimer. “A vida se sustenta com base nas ideias do presente, nas referências do passado e na forma como processamos e armazenamos as nossas experiências. Por isso, ninguém quer perder a memória, todos querem melhorá-la.”
“Mais recentemente, a medicina identificou que o mecanismo da memória é ainda mais intrincado do que se imaginava. Ele está associado também aos hábitos de vida”, complementava a reportagem que, além de exercícios que podem ajudar a memória, trazia ainda um teste para ver até que ponto o esquecimento é normal e a novidade de uma técnica americana.
“Eletrodos implantados em uma área específica do cérebro recuperaram 15% da memória de pacientes. A taxa equivale ao que se perde em dois anos e meio com a degeneração provocada pela Doença de Alzheimer”, explicava a técnica inovadora publicada na revista Nature Communications.
Seis anos depois, a saga em busca de algum tratamento que amenize os sintomas dessa doença progressiva continua e se faz cada vez mais necessária, visto que a condição afeta 1,2 milhão de brasileiros.
Nesta terça-feira, 4, o presidente Lula sancionou o projeto de lei que institui a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e Outras Demências, legislação que fortalece a proteção, visibilidade e direito das pessoas que vivem com essas condições. O PL garante o direito ao acesso integral e gratuito à saúde no SUS e determina prioridades no tratamento dessas doenças.
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