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Quer parar de fumar? Largue o cigarro de uma vez — não aos poucos

De acordo com um novo estudo, as pessoas que abandonaram o vício de uma vez só têm 25% mais chance de continuar sem fumar em comparação com aquelas que diminuem a quantidade gradualmente

Por Da Redação
15 mar 2016, 13h14

Para aqueles que querem parar de fumar, abandonar o vício de uma vez é mais eficaz do que parar aos poucos. De acordo com um estudo publicado segunda-feira no periódico científico Annals of Internal Medicine, pessoas que pararam de fumar abruptamente tinham 25% mais probabilidade de permanecer em abstinência seis meses após decidirem largar o vício, quando comparados com aqueles que reduziram o cigarro de forma gradual.

Para chegar a este resultado, pesquisadores da Universidade Oxford, na Grã-Bretanha, realizaram um experimento com 697 fumantes que queriam largar o vício. Os participantes foram divididos em dois grupos: um de cessação abrupta e o outro parou aos poucos. No primeiro, os voluntários precisavam parar completamente de fumar em uma data determinada, enquanto no segundo, as pessoas reduziam gradualmente o consumo nas duas semanas anteriores à data estipulada.

Ambos os grupos receberam aconselhamento e tiveram acesso a formas de substituição de nicotina, como adesivos, chicletes e sprays. Os pesquisadores acompanharam a evolução dos participantes em duas ocasiões, quatro semanas após a data estipulada para parar de fumar e seis meses depois. Além de questionarem como os voluntários estavam lidando com a situação, os cientistas mediram também a quantidade de monóxido de carbono presente no organismo de cada um, como forma de verificar quem de fato não havia recaído durante o processo.

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No primeiro acompanhamento, 49% dos integrantes do grupo que largou o cigarro bruscamente havia conseguido parar de fumar, em comparação com 39% do grupo que fez a redução gradual. Seis meses depois da data estipulada para largar o vício, esse número diminuiu bastante, mas os participantes que pararam de fumar de uma vez ainda foram mais bem-sucedidos. Segundo os resultados, 22% das pessoas não haviam mais fumado, em comparação com 15% daqueles que reduziram o cigarro aos poucos.

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“Observamos que mais pessoas preferem a ideia de abandonar (o cigarro) gradualmente. Mas, independentemente do que pensam, elas são mais propensas a largar o vício se estiverem no grupo da cessação abrupta”, afirmou Nicola Lindson-Hawley, principal autora do estudo.

Os autores ressaltam que, apesar dos resultados, reduzir a quantidade de cigarros ainda é melhor do que não fazer nada.

(Da redação)

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