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Governo faz campanha para levar homens ao médico

Por Da Redação
27 ago 2009, 16h10

A falta de disciplina da população masculina quando o assunto é visita periódica ao médico resulta em números alarmantes no Brasil, principalmente no que se refere à taxa de mortalidade. Segundo o Ministério da Saúde, do total de pessoas entre 20 e 59 anos que morrem no país, 68% são homens. A expectativa de vida deles, conforme dados do IBGE, é 7,6 anos abaixo da média das mulheres.

Por isso, o governo federal lançou nesta quinta-feira a Política Nacional de Saúde do Homem. A meta do pacote de medidas é que 2,5 milhões de brasileiros nesta faixa etária procurem o serviço de saúde pelo menos uma vez ao ano. Estima-se, dessa forma, o aumento de até 570% na realização de procedimentos urológicos e de planejamento familiar, como a vasectomia.

“Nos fins de semana, nós encontrávamos vans lotadas de senhoras alegres e saltitantes aproveitando a noite, indo ao restaurante, todas viúvas. Onde é que estão os homens daquelas senhoras alegres aproveitando a vida? Faleceram. Imagino que as viúvas alegres e saltitantes tenham encontrado homens mais jovens”, brincou o ministro José Gomes Temporão, durante o lançamento da campanha.

Recursos – A ação consiste no investimento de 613,2 milhões de reais até 2011, dos quais 105,6 milhões de reais serão voltados para o aumento do número de vasectomias, de ultrassonografia de próstata e de cirurgias. Cerca de 91 milhões de reais servirão para capacitar profissionais de saúde no atendimento ao público masculino.

O principal objetivo é levar os homens aos consultórios médicos para realizarem exames preventivos – e não apenas quando a doença está em estágio avançado, como em geral acontece. “Em vez de serem atendidos no posto de saúde, eles precisam procurar um especialista, o que gera maior custo para o SUS”, compara o ministro.

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Esse comportamento poderia evitar mortes por doenças que podem ser facilmente prevenidas ou curadas se tratadas no início, como câncer de próstata e de pênis, doenças cuja ocorrência aumenta a cada ano.

Leia no Radar on-line, de Lauro Jardim:

Lula: “O homem tem a maldita mania de achar que ninguém pode botar a mão nele. É todo machão, mas quando ele tem 50 anos e pega um câncer de próstata… Gente, nada substitui o toque”.

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