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Fumantes precisam de mais anestésico durante cirurgia

Segundo pesquisa, fumantes ativos e passivos requerem maior dose de anestésico e analgésico para atingir o mesmo nível que aqueles que não fumam

Por Da Redação
3 jun 2015, 11h52

Fumantes ativos e passivos precisam de uma dose maior de anestésico e analgésico para atingir o mesmo nível de anestesia e analgesia de quem não fuma. É o que mostra um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Bezmialem Vakif, na Turquia, apresentado durante o encontro Euroanaesthesia, em Berlim.

O fumo do tabaco é composto por mais de 4.000 partículas com propriedades tóxicas. Estudos anteriores já haviam indicado que o tabagismo aumenta a necessidade de doses potentes de anestésicos em fumantes. Os efeitos do cigarro, contudo, nunca haviam sido estudados em pessoas expostas indiretamente ao tabaco – os fumantes passivos.

Para o novo estudo, os autores investigaram a diferença de anestésicos usados em cirurgias em três grupos de pessoas: fumantes, fumantes passivos e não fumantes. Os resultados mostraram que a quantidade de anestésico utilizado durante a cirurgia foi 33% maior nos fumantes, em comparação com os não fumantes. Nos fumantes passivos, a quantidade utilizada foi 20% mais alta.

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Os pesquisadores também examinaram se os grupos apresentavam alguma diferença na analgesia após o procedimento cirúrgico. Aqueles que fumavam precisaram de 23% mais analgésico do que os não fumantes. As pessoas expostas ao cigarro precisaram de uma quantidade 18% maior do remédio, quando comparadas àquelas sem exposição nenhuma.

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Os autores acreditam que a nicotina afeta o metabolismo de medicamentos anestésicos no fígado e que ainda seja capaz de afetar a sensibilidade das células nervosas que detectam a dor. Por isso, aqueles expostos ao cigarro precisam de mais anestésico e analgésico para alcançar os mesmos efeitos das pessoas livres do tabaco.

Dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde revelaram que 10,8% dos brasileiros com mais de 18 anos são fumantes. Em 2006, quando a pasta começou a acompanhar a prevalência de tabagismo no país, 15,6% da população fumava. Desde então, o número de fumantes registrou queda de 30,7%.

(Da redação)

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