Polícia Federal não sugeriu busca e apreensão contra Pezão
Nome do governador não foi incluído em documento enviado à Procuradoria-Geral da República, como relatou texto baseado em informação da Agência Estado
Ao contrário do informado em reportagem publicada às 16h54, com material da Agência Estado, no relatório encaminhado à Procuradoria-geral da República que deu origem à Operação O Quinto do Ouro, a Polícia Federal não sugeriu a realização de um mandado de busca e apreensão contra o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), cujo nome nem foi citado no documento.
A Operação O Quinto do Ouro, da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira, 29, prendeu cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). O conselho deliberativo do órgão tem sete membros. Foram alvos de prisão temporária o atual presidente, Aloysio Neves Guedes (mandato de 2017 a 2018), o vice-presidente, Domingos Inácio Brazão, e os conselheiros José Gomes Graciosa, Marco Antonio Alencar e José Mauricio Nolasco.
Os alvos da operação, segundo a PF, são investigados por supostamente fazerem parte de um esquema de pagamentos de vantagens indevidas que pode ter regularmente desviado valores de contratos com órgãos públicos para agentes do estado, em especial membros do TCE-RJ e da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), cujo presidente, Jorge Picciani, foi levado coercitivamente para depor e liberado depois de três horas.
Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 20 mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas, 17 conduções coercitivas e 6 prisões temporárias. A ação se deu principalmente na cidade do Rio de Janeiro, mas também em Duque de Caxias e São João do Meriti. Por se tratar de uma investigação que tem como alvos membros de um Tribunal de Contas Estadual, os trabalhos correm sob o comando de um ministro do STJ, no caso, Félix Fischer, relator do inquérito.
(Com Estadão Conteúdo)