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Izabella Teixeira rebate crítica internacional sobre o Código Florestal

"Quais são os países do mundo com reserva legal dentro da propriedade privada?", retrucou a ministra, que diz estar preparada para "não dormir" durante a Rio+20

Por Luís Bulcão, do Rio de Janeiro
12 jun 2012, 17h17

“Não me interessa uma lei em que eu ocupe 85% da propriedade rural para floresta e tire o produtor rural que está lá há 100 anos. Temos que tratar disso dentro da realidade”, afirmou Izabella Teixeira

Autorizada a falar sobre Código Florestal – ao contrário do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, que na sexta-feira foi desautorizado pela presidente Dilma Rousseff -, Izabella Teixeira defendeu os vetos parciais ao Código Florestal e a MP apresentada ao Congresso. A ministra também rebateu as críticas feitas por organizações internacionais às vésperas da Rio+20.

“Quais são os países do mundo com reserva legal dentro da propriedade privada?”, retrucou a ministra. De acordo com Izabella Teixeira, a medida provisória mantém as garantias de proteção do código anterior e as áreas de preservação da Amazônia. Para a ministra, os países que criticam o Código Florestal não apresentam o mesmo avanço que o Brasil na preservação de florestas. “Me diga qual o país tem isso, aí eu começo a conversar com as pessoas desse país sem nenhum problema”, afirmou, após participar do ciclo de debates Brasil Sustentável – um caminho para todos, ocorrido nesta terça-feira, no Jardim Botânico.

Segundo Izabella, o Código Florestal deve ser realista. “Não me interessa uma lei destine 85% da propriedade rural para floresta e tire o produtor rural que está lá há 100 anos. Temos que tratar disso dentro da realidade”, afirmou.

Negociações – A ministra se mostrou confiante no processo de negociações para o documento final da Rio+20, apesar das muitas divergências sobre o texto que chegou ao Rio de Janeiro. Izabella lembrou conferências anteriores, como a própria Rio 92, a Conferência das Partes, em Durban (2011), e a Conferência das Partes sobre biodiversidade em Nagoya (2010). De acordo com a ministra, as negociações no Rio vão se estender ao longo das madrugadas e as decisões virão mesmo nos últimos minutos. “Já estou me preparando para não dormir, porque vai ser isso mesmo. Mas eu tenho certeza de que a gente vai sair com um bom resultado da conferência, com uma boa declaração política”, afirmou.

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