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Dilma: vou provar inocência ‘mesmo sem saber’ qual é a acusação

Em nota, ex-presidente diz que suspeitas são 'ilações'; segundo pessoas próximas, ela ficou surpresa com pedido de investigação de Janot contra ela

Por Da Redação
15 mar 2017, 14h46

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse, por meio de nota divulgada na manhã desta quarta-feira, que, ao longo de três anos, nunca surgiram provas ou indícios contra ela na Operação Lava Jato. Na sua avaliação, são apenas “ilações” de terceiros, diante das quais provará sua inocência “mesmo sem saber sequer do que está sendo acusada desta vez”.

No texto curto assinado por sua assessoria, a ex-presidente também critica o vazamento “seletivo” das delações da Odebrecht por “agentes públicos que deveriam zelar pela Justiça”. O nome de Dilma consta na lista de quase 300 nomes a serem investigados, entregue pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Tendo sofrido um impeachment em agosto de 2016, Dilma – assim como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dois ex-ministros seus, Antonio Palocci e Guido Mantega – não possui foro privilegiado, estando entre os 211 casos em que Janot pediu declínio de competência do STF para outras instâncias da Justiça.

A ex-presidente está em Portugal, onde recebeu a notícia de que é alvo de pedido de inquérito feito pelo procurador-geral da República, por meio de assessores. Segundo pessoas próximas, ela ficou surpresa com a notícia.

Leia a íntegra da nota:

“A propósito das notícias veiculadas nesta quarta-feira, 15 de março, sobre a suposta inclusão da ex-presidenta Dilma Rousseff na chamada ‘lista de Janot’, a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff informa:

1. Desde o início das investigações sobre a Operação Lava Jato, há quase três anos, nunca surgiram provas ou indícios do envolvimento direto de Dilma Rousseff em desvio de recursos públicos ou corrupção.

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2. Suspeitas são sempre lançadas contra ela no terreno das ilações ou citações indiretas em conversas de terceiros.

3. As delações de empresários e executivos da Odebrecht estão cobertas pelo manto do sigilo judicial, mas, de maneira usual, os vazamentos seletivos continuam sendo praticados justamente por aqueles agentes públicos que deveriam zelar pela Justiça.

4. Dilma Rousseff defenderá sua honra e provará sua inocência na Justiça, mesmo sem saber sequer do que está sendo acusada desta vez.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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