Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

AGU abre sindicância contra trio investigado pela PF

Trio que pode sofrer punião inclui o ex-número dois da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda. Relatório isenta ministro Adams de culpa

Por Gabriel Castro, de Brasília
8 fev 2013, 17h50

A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral Federal (PGF) instauraram processo disciplinar contra três integrantes do governo federal que foram citados na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal: José Weber Holanda Alves (ex-número dois da AGU), Glauco Moreira (ex-consultor jurídico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, a Antaq) e Jefferson Guedes (ex-vice-presidente Jurídico dos Correios). O relatório da sindicância conduzida pela AGU Aponta “fortes indícios de irregularidades por parte de alguns advogados públicos”.

O teor do relatório, que tem 256 páginas, é secreto. A sindicância confirmou as suspeitas da Polícia Federal, embora não tenha descoberto novas irregularidades. A AGU reconhece que outros advogados da União podem estar envolvidos nas irregularidades, mas mantém o nome dos outros suspeitos em sigilo.

O chefe da AGU, Luis Inácio Adams, foi poupado pelo relatório: os investigadores não encontraram indícios de que ele tenha se desviado das suas atribuições.

A Porto Seguro desmontou uma quadrilha que praticava tráfico de influência e troca de favores no governo federal. Weber, Glauco e Jefferson teriam se aliado a Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, e a outros integrantes do bando. Agora, uma equipe de dois corregedores e um coordenador vai analisar o relatório para apresentar um parecer sobre as suspeitas contra os três investigados.

Continua após a publicidade

Após a conclusão do processo disciplinar, os envolvidos podem sofrer advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria e destituição de cargo em comissão ou de função comissionada. A investigação teve início em 26 de novembro, logo após a Polícia Federal desmontar a quadrilha.

Irregularidades – Segundo a Polícia Federal, José Weber assinou parecer favorável a uma empresa do ex-senador Gilberto Miranda para uma ocupação de uma ilha do litoral paulista. Na localidade, de propriedade da União, Miranda teria iniciado uma construção, posteriormente autuada por danos ambientais e ocupação irregular. O parecer em questão era justamente para anular a multa e conceder o espaço ao ex-senador.

Segundo a Polícia Federal, Jefferson Guedes e Glauco Moreira também mantiveram ligação com com Paulo Vieira, apontado como o chefe da quadrilha.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.