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Uso de antidepressivos aumenta risco de parto prematuro

Segundo pesquisa, no entanto, apresentar depressão não interfere no risco

Por Da Redação
28 Maio 2012, 15h30

É o uso de antidepressivos durante a gravidez – e não a depressão – que eleva as chances de um parto prematuro, de acordo com pesquisa realizada na Universidade de Yale, Estados Unidos, e publicada na edição desta semana do periódico Epidemiology.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Depression and Serotonin Reuptake Inhibitor Treatment as Risk Factors for Preterm Birth

Onde foi divulgada: periódico Epidemiology

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Quem fez: Kimberly Yonkers, Errol Norwitz, Megan Smith, Charles Lockwood, Nathan Gotman, Edward Luchansky, Haiqun Lin e Kathleen Belanger

Instituição: Universidade de Yale, Estados Unidos

Dados de amostragem: 2.793 mulheres grávidas

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Resultado: Mulheres com depressão não têm maiores riscos de terem um parto prematuro. No entanto, tomar antidepressivos aumenta a chance do parto ocorrer entre a 34ª e 37ª semana

O estudo analisou dados de 2.793 mulheres grávidas. Pesquisadores compararam aquelas que apresentaram sintomas de depressão com as que não tinham a doença, e após considerarem todas as variáveis – como histórico de saúde, idade e uso de medicamentos – não encontraram nenhuma associação entre depressão e partos prematuros.

Eles identificaram, no entanto, um risco de parto prematuro tardio – que acontece entre a 34ª e 37ª semana – significativamente maior entre as grávidas que tomavam antidepressivos. Não foi estabelecida nenhuma relação entre os medicamentos e as chances de partos mais precoces, ou seja, antes da 34ª semana, que são mais perigosos aos bebês.

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“Muitas mulheres grávidas temem que a depressão afete de alguma maneira a saúde de seus bebês, e o nosso estudo serve para que elas não se preocupem em relação a isso”, diz Kimberly Yonkers, professora de psiquiatria e obstetrícia e coordenadora da pesquisa. “Gestantes que tomam antidepressivos não devem se alarmar. Fazer o uso desses remédios é algo que exige indicação e acompanhamento de um médico, que saberá levar em consideração vários fatores, inclusive o risco de parto prematuro, antes de recomendar a droga.”

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