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SUS e planos de saúde vão cobrir troca de silicone adulterado

Em caso de ruptura do implante, mulheres poderão fazer cirurgia reparadora custeada pelo Sistema Único de Saúde

Por Da Redação
11 jan 2012, 19h06

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, nesta quarta-feira, que pacientes com próteses de silicone da marcas francesa PIP e da holandesa Rofil poderão fazer as cirurgias de reparo custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os planos de saúde também deverão cobrir a troca.

A orientação é a mesma já dada pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira. Essa, porém, é a primeira vez que o governo se manifesta claramente sobre a assistência a mulheres que passaram por problemas em razão das próteses adulteradas.

“A partir do momento que se identifica a ruptura do implante, é entendida como uma cirurgia reparadora. O SUS ampara e vai amparar as mulheres independentemente da origem da prótese”, disse o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, segundo a Agência Brasil. De acordo com Barbano, a orientação mudou após determinação da presidente Dilma Rousseff.

A cobertura vale para as pacientes que passaram por uma mastectomia quanto para mulheres que fizeram plástica com fins estéticos em estabelecimentos privados, mas que apresentaram problemas de saúde e foram orientadas a substituir o implante. Barbano afirmou que os planos de saúde também deverão cobrir as cirurgias reparadoras.

O Ministério da Saúde ainda vai definir o protocolo de atendimento, com orientações sobre os exames necessários para detecção de problemas e qual área do SUS as mulheres devem procurar.

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Reunião – A declaração foi dada após reunião com representantes dos cirurgiões plásticos e mastologistas realizada nesta quarta-feira.

Entre os assuntos discutidos na reunião estão a criação de um banco de dados para prótese mamária semelhante ao que já existe para prótese ortopédica; inspeção a partir deste mês de janeiro em 21 fábricas no exterior e três no Brasil; a disponibilização de cadastro nacional no portal da Anvisa para usuárias de prótese; contato pessoal com todas as mulheres que entraram em contato com Anvisa para relatar ruptura de prótese PIP; e inspeção, lote a lote, em todas as marcas de prótese que entrarem no Brasil.

De acordo com a Anvisa, cerca de 400.000 mulheres têm próteses de silicone de mama do Brasil. Do total, 12.500 usaram produtos da PIP e 7.500 da Rofil.

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