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Síndrome da fadiga crônica é uma doença biológica e não psicológica, diz estudo

Até hoje, acreditava-se que essa doença, cujos sintomas variam de fadiga extrema e dificuldade de concentração a dores de cabeça e musculares, vinha de um distúrbio no sistema nervoso

Por Da Redação
27 fev 2015, 18h44

Pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, identificaram alterações imunológicas em pacientes com síndrome da fadiga crônica ou encefalomielite miálgica (EM) que evidenciam a origem biológica desta doença. O estudo foi publicado nesta sexta-feira, na versão online do periódico Science Advances.

“Agora temos provas que confirmam o que milhões de pessoas com este problema já sabiam: a EM não é psicológica”, afirma Mady Hornig, principal autora do estudo e professora de epidemiologia.

Utilizando uma técnica conhecida como imunoensaio (utilizada para a detecção e/ou quantificação de antígenos e anticorpos), os pesquisadores buscaram determinar os níveis de 51 biomarcadores imunológicos em amostras sanguíneas de 298 pacientes com a síndrome. Os resultados foram comparados com os do grupo de controle, formado por 348 pessoas saudáveis.

Foi descoberto que, nos pacientes diagnosticados há três anos ou menos, havia altas quantidades de diferentes moléculas conhecidas como citocinas. Essa alteração não foi encontrada nas amostras do grupo de controle nem dos pacientes que já haviam sido diagnosticados há mais tempo. De acordo com os pesquisadores, esses resultados evidenciam, pela primeira vez, que a EM possui diferentes estágios.

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