Países africanos intensificam medidas para conter ebola
Determinações incluem fechar fronteiras, conter descolamentos e ampliar serviços de informação ao público
Por Da Redação
10 ago 2014, 18h45
Os países do oeste da África acometidos pela epidemia de ebola intensificaram os esforços para conter a propagação da doença. Desde março, o vírus infectou 1 779 pessoas e matou 961 na Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria.
A Libéria, que decretou no último dia 6 estado de emergência por 90 dias, inaugurou na sexta-feira uma central telefônica para fornecer informações sobre o ebola. Em três dias, houve quase 3 500 chamadas. De acordo com Barkue Tubman, porta-voz da central, foram recrutados 114 atendentes. “Funcionamos 24 horas por dia, sete dias por semana”, disse Barkue.
O exército do país recebeu ordem para limitar os deslocamentos populacionais e controlar os acessos à capital, Monróvia, sobretudo de pessoas procedentes de províncias afetadas pela febre.
Pedido de desculpas – No sábado, a presidente do país, Ellen Johnson Sirleaf, pediu desculpas pelo alto número de vítimas entre os profissionais de saúde. Na Libéria, a epidemia matou três médicos e outros 32 trabalhadores do setor.
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Ellen prometeu destinar 18 milhões de dólares para conter o vírus. Parte da verba será usada para comprar ambulâncias e aumentar o número de centros de tratamento. “Se não fizemos o bastante até agora, eu peço desculpas”, disse a centenas de funcionários de saúde que se reuniram na prefeitura da capital.
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