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Americana infectada com ebola chega aos Estados Unidos

A missionária Nancy Writebol foi transferida em uma ambulância para o Hospital Universitário de Emory, em Atlanta, o mesmo local em que está o médico Kent Brantly, de 33 anos, que também contraiu a doença na Libéria

Por Da Redação
5 ago 2014, 15h59

O avião com o segundo americano contaminado pelo vírus ebola na África, a missionária Nancy Writebol, de 59 anos, pousou nesta terça-feira em Atlanta, no sul dos Estados Unidos por volta das 11h30 locais (12h30 em Brasília). Ela chegou à base aérea de Dobbins e foi transferida em uma ambulância para o Hospital Universitário de Emory, o mesmo local em que está internado o médico Kent Brantly, de 33 anos, que também contraiu a doença na Libéria.

Tanto Brantly como Nancy viajaram em uma aeronave privada que dispõe de uma sala de isolamento projetada para pacientes com doenças altamente infecciosas. Ao chegar a seu país, a missionária vestia uma roupa de proteção e foi carregada para dentro da unidade de saúde em uma maca.

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O hospital universitário onde os dois americanos estão sendo tratados possui uma ala especialmente construída para isolamento, separada do resto dos pacientes, e uma equipe preparada para lidar com doenças infecciosas mortais. A unidade já tratou pacientes diagnosticados com SARS, vírus que se espalhou por diversos países em 2003.

Nancy e Brantly contraíram o ebola enquanto trabalhavam como voluntários em um hospital na Libéria, um dos três países da África Ocidental atingidos pelo maior surto da doença na história. Eles apresentaram os sintomas do ebola – febre, vômitos e diarreia – e, no final de julho, exames de sangue confirmaram que ambos estavam com a doença.

Bruce Johnson, o presidente da SIM USA, a associação de ajuda humanitária para a qual Nancy trabalha, disse à emissora americana MSNBC que a missionária conseguia caminhar e vinha recuperando o apetite nos últimos dias. No fim de semana, ela comeu alimentos leves, tomou uma sopa de batatas e café. No domingo, Tom Frieden, diretor do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, declarou que Brantly mostrou sinais de melhora.

Voos suspensos – A companhia aérea British Airways anunciou nesta terça-feira que estão suspensos temporariamente seus voos para Freetown, capital de Serra Leoa, e Monróvia, capital da Libéria, por causa do surto de ebola na África Ocidental. Todos os voos da empresa de Londres para esses destinos, assim como as rotas de volta, foram cancelados até 31 de agosto. “A segurança dos nossos clientes, tripulação e equipes em terra é sempre a nossa prioridade e vamos manter as rotas em constante observação nas próximas semanas”, anunciou a companhia em comunicado.

De acordo com o texto, quem tiver passagens para esses destinos poderá optar pela devolução do dinheiro ou trocar a reserva para uma data posterior. A British Airways opera quatro voos semanais para Freetown e de lá para a Libéria. Ela é a única companhia aérea que conecta diretamente o Reino Unido a esses países africanos.

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Tratamento – Não há vacina contra o vírus ebola e o tratamento consiste em estabilizar o paciente compensando a perda de fluidos até que seu sistema imunológico consiga combater a doença. A doença, transmitida por contato direto com o sangue ou outros fluidos corporais de pessoas ou animais infectados, causa hemorragias graves e sua taxa de mortalidade chega aos 90%.

O surto de ebola é o maior registrado até agora e, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), já infectou 1 603 pessoas – das quais 887 morreram – em Serra Leoa, Guiné e Libéria, os três países mais afetados.

(Com agência EFE, Reuters e Estadão Conteúdo)

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