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Até setembro, hipotermia será incluída na lista de procedimentos em pacientes com parada cardíca

Por Da Redação
27 jun 2011, 11h08

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) está finalizando o consenso brasileiro que vai incluir o uso da hipotermia terapêutica no tratamento de pacientes que estão em parada cardíaca. O objetivo é evitar sequelas neurológicas. A diretriz da Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação (Ilcor) foi publicada em outubro do ano passado. Desde então, cardiologistas brasileiros estão preparando o documento que vai servir de guia para os hospitais do país. A publicação nacional ocorrerá em setembro.

A técnica consiste em resfriar a temperatura do paciente a 32ºC durante 24 horas – a temperatura média do corpo humano é de cerca de 36,5ºC. O paciente recebe bolsas de gelo na região do pescoço, das axilas e do abdome, além de soro gelado na veia. A temperatura é controlada por meio de um termômetro endovenoso para evitar erros, uma vez que ela não pode ser inferior a 32ºC para o paciente não correr risco de entrar em choque térmico. O aquecimento do corpo é feito espontaneamente, apenas retirando as bolsas de gelo.

Mais importante do que induzir a pessoa à hipotermia é manter a temperatura correta. Por isso, é fundamental que as equipes sejam bem treinadas. “Vamos publicar o consenso e isso requer educação continuada”, diz o cardiologista Sérgio Timmerman, diretor do laboratório de treinamento em emergências cardiovasculares do Instituto do Coração (Incor) e responsável pelo texto do consenso.

A partir da publicação do consenso, a hipotermia passará a ser oficialmente considerada mais uma arma terapêutica no tratamento desses pacientes. “O maior desafio será encontrar formas de colocar isso em prática nos hospitais”, diz o médico intensivista Agnaldo Pispico, diretor do Centro de Treinamento da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

De acordo com Pispico, quando o paciente entra em parada cardíaca, o cérebro sofre por causa da falta de oxigênio. Estudos internacionais apontam que o frio provocado pela hipotermia reduz o metabolismo cerebral e evita o desgaste celular – o que diminui o risco de sequelas.

Em geral, cerca de 30% dos pacientes sobrevivem sem sequelas. Sem o uso da técnica, no entanto, os resultados costumam ser bem piores: estima-se que entre 60% e 90% dos pacientes morrem logo após sofrer a parada. Dos que sobrevivem, cerca de 80% ficam com sequelas neurológicas graves.

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Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre problemas cardíacos:

  • Causas e sintomas
  • Prevenção e tratamento

Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital HCor. Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital HCor. Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital HCor. Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

Quais são os principais problemas cardíacos?

Como se caracterizam os principais problemas cardíacos?

O que é mal súbito?

(Fabiano – Colombo/Paraná)

Quais são as principais causas dos problemas cardíacos?

Quais problemas cardíacos são congênitos?

Quais são os problemas congênitos mais comuns?

O sal ajuda a controlar a pressão arterial?

Por que hoje os problemas no coração são a causa número 1 de mortes?

Quem tem colesterol alto tem mais chances de sofrer problemas cardíacos?

(Paula Estevam – São Paulo – SP)

Quais sinais podem indicar problemas no coração?

  • Quais são os principais problemas cardíacos?
  • Como se caracterizam os principais problemas cardíacos?
  • O que é mal súbito?

    (Fabiano – Colombo/Paraná)

  • Quais são as principais causas dos problemas cardíacos?
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  • Quais sinais podem indicar problemas no coração?

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A partir de que idade é preciso fazer exames e quais devem ser feitos?

(André Luis Silva, Caldas Novas – GO)

Quem é obeso deve procurar um cardiologista?

Que tipo de alimentação pode diminuir as chances de problemas cardíacos?

Quais os alimentos mais prejudiciais ao coração?

Como calcular corretamente a frequência cardíaca para a prática de exercícios físicos?

(Mel Falcão – Feira de Santana – BA)

Que tipo de cuidados as pessoas que já têm problemas cardíacos precisam ter?

Quem tem problemas cardíacos pode praticar esportes?

O que fazer para baixar ou aumentar a pressão arterial em situações de emergência?

Como ajudar uma pessoa que está sofrendo um ataque cardíaco?

  • A partir de que idade é preciso fazer exames e quais devem ser feitos?

    (André Luis Silva, Caldas Novas – GO)

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  • Quem é obeso deve procurar um cardiologista?
  • Que tipo de alimentação pode diminuir as chances de problemas cardíacos?
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  • Que tipo de cuidados as pessoas que já têm problemas cardíacos precisam ter?
  • Quem tem problemas cardíacos pode praticar esportes?
  • O que fazer para baixar ou aumentar a pressão arterial em situações de emergência?
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*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

(Com Agência Estado)

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