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Mulheres que tomam antidepressivos durante a gravidez duplicam as chances de ter filhos com hipertensão pulmonar

Embora a taxa do problema seja pequena, o risco aumenta se os medicamentos forem tomados no final da gestação

Por Da Redação
13 jan 2012, 11h37

Mães que tomam antidepressivos durante a gravidez têm mais chances de terem filhos com problemas de hipertensão pulmonar persistente, segundo um novo estudo divulgado no periódico British Medical Journal. O problema, raro, é caracterizado por uma anormal pressão alta nos pulmões, e provoca dificuldades de respiração, cansaço e tosse. A pesquisa foi desenvolvida pelo Centro de Farmacoepidemiologia do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia.

No estudo, os pesquisadores acompanharam 1,6 milhão de bebês durante suas 33 primeiras semanas de vida entre 1996 e 2007, em cinco países: Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia. Foram analisados dados das participantes como índice de massa corporal (IMC), idade, se tinham hipertensão pulmonar permanente, se fumavam, quanto pesavam ao nascer e doenças maternas como epilepsia, artrite, doenças do intestino e lúpus.

Entre todas as gestantes, aproximadamente 11.000 tomaram antidepressivos no fim da gravidez e cerca de 17.000 no início. Geralmente, essas mulheres também fumavam e eram mais velhas do que as outras. Outras 54.184 mães haviam se submetido a antidepressivos antes da gestação, mas não estavam mais tomando medicação.

Resultados- Os pesquisadores concluíram que, entre as mães que haviam tomado antidepressivos no fim da gravidez, 0,2% tiveram filhos com hipertensão pulmonar permanente. Essa taxa entre crianças que nasceram de mulheres que tomaram antidepressivos no início da gravidez chegou perto de 0,2%.

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Embora os autores do estudo reconheçam que o risco de desenvolver hipertensão pulmonar permanente é pequeno – cerca de três casos em mil mulheres -, a chance duplica se antidepressivos são tomados no final da gravidez e, por isso, eles ainda aconselham cautela no tratamento com antidepressivos em grávidas.

(Com reportagem de Natalia Cuminale)

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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