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Estudo associa refrigerante ao câncer de pâncreas

Por Da Redação
8 fev 2010, 12h15

Pessoas que bebem refrigerante duas ou mais vezes por semana têm mais chances de desenvolver o câncer de pâncreas, uma doença rara, mas fatal, afirmaram especialistas nesta segunda-feira.

Segundo o estudo, realizado em Cingapura, os riscos de um paciente apreciador de sucos de frutas desenvolver a doença é muito menor se comparado ao índice registrado pelo grupo de pessoas que têm o costume de beber refrigerante frequentemente.

A pesquisa, que envolveu 60.000 pessoas, mostrou que o açúcar é o grande vilão. O estudo, liderado pelo especialista Mark Pereira, da Universidade de Minnesota, ressaltou ainda que quem costuma tomar refrigerante têm outros hábitos que prejudicam a saúde.

“Os altos níveis de açúcar que contém os refrigerantes aumentam a insulina no organismo e contribuem para o desenvolvimento de um câncer de pâncreas”, disse Pereira em uma declaração. A insulina, que ajuda o corpo a metabolizar o açúcar, é produzida pelo pâncreas.

A pesquisa, publicada na revista especializada Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, acompanhou durante 14 anos 60.524 homens e mulheres de Cingapura. Ao longo desse período, 140 voluntários desenvolveram câncer no pâncreas. Todos eles bebiam refrigerantes duas ou mais vezes por semana.

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A conclusão do levantamento afirma que o refrigerante com açúcar pode aumentar em até 87% os riscos de se desenvolver a doença.

Susan Mayne, do Centro de Câncer, da Universidade de Yale, em Connecticut, EUA, disse que é prematuro utilizar o estudo como referência. Segundo a especialistas, faltam evidências, já que a pesquisa analisou um grupo pequeno de pessoas.

“O consumo de refrigerante em Cingapura foi associado a outros comportamentos nocivos à saúde, como fumar ou comer carne vermelha. Não podemos controlar alguns hábitos”, afirmou Mayne.

O câncer de pâncreas é uma das formas mais fatais de câncer. Cerca de 230.000 pessoas têm essa doença no mundo. Das 37.680 diagnosticadas nos Estados Unidos anualmente, somente 3.390 conseguem sobreviver.

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