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Turquia cobra ação da comunidade internacional contra Assad

Para autoridades turcas, organização síria está por trás da explosão de dois carros-bomba em cidade próxima à fronteira com a Síria

Por Da Redação
12 Maio 2013, 16h17

O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, pressionou neste domingo a comunidade internacional a adotar medidas contra o regime do ditador sírio Bashar Assad. No sábado, um atentado com dois carros-bomba na cidade turca de Reyhanli, a oito quilômetros da fronteira com a Síria, matou ao menos 46 pessoas. Para as autoridades do país, uma organização terrorista vinculada aos serviços secretos sírios está por trás do ataque.

“Ninguém deve colocar nossas forças a toda prova”, disse Davutoglu, que está de visita na Alemanha para participar do Fórum de Diálogo Germano-Turco, acrescentando que o ataque é indicativo dos “crescentes riscos de desestabilização na região”. O ministro também garantiu solidariedade de seu governo tanto com os familiares das vítimas como com o Governo de Ancara, onde fica a cidade de Reyhanli.

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Esse é o pior atentado em solo turco desde o começo do conflito na vizinha Síria, em março de 2011. Dos 46 mortos em Reyhanli, 38 já foram identificados – três deles eram da Síria e o restante, da Turquia. O ataque também deixou mais de 100 feridos, dos quais 55 ainda estão hospitalizados, 24 em estado grave.

Refugiados – A Turquia abriga cerca de 190.000 refugiados da guerra civil no país vizinho, que já matou mais de 60.000 pessoas, a maioria deles em acampamentos distribuídos ao longo de seus 900 quilômetros de fronteira com a Síria. Essa cadeia de explosões ocorre antes do encontro de quinta-feira, na Casa Branca, entre o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, e o presidente americano, Barack Obama, para tratar da situação da Síria.

Reyhanli está perto de Cilvegözü, uma movimentada passagem fronteiriça com a Síria, na qual em fevereiro a explosão de um carro-bomba deixou 14 mortos. As autoridades turcas mantêm em prisão preventiva quatro sírios e um turco por esse atentado, que disseram ter vínculos com “o Exército e os serviços secretos sírios”.

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(Com agências France-Presse e Reuters)

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