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Tribunal ordena retirada de manifestantes das ruas de Hong Kong

Suprema Corte deu prazo até quinta-feira para que acampamentos sejam desmanchados

Por Da Redação
9 dez 2014, 11h17

A Suprema Corte de Hong Kong determinou que os principais acampamentos de manifestantes instalados há mais de dois meses em ruas da cidade sejam esvaziados até a manhã de quinta-feira (noite de quarta-feira no horário de Brasília), abrindo caminho para um possível confronto final entre os ativistas pró-democracia e forças apoiadas por Pequim.

Uma empresa de ônibus local obteve na Suprema Corte local uma liminar com a ordem para a retirada, de acordo com notícias divulgadas nos jornais locais nesta terça-feira.

A maioria dos manifestantes está concentrada no bairro do Almirantado, que abriga escritórios do governo e fica próximo ao principal bairro comercial da cidade.

A ordem judicial autoriza os oficiais de justiça a pedir o apoio da polícia, caso os manifestantes não aceitem a retirada das barricadas. De acordo com o South China Morning Post, 3.000 policiais foram convocados para participar na operação.

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O status de Hong Kong

Ex-colônia britânica, Hong Kong passou a ser uma região administrativa especial da China em 1997, ano em que o enclave foi devolvido. Pelo acordo entre britânicos e chineses, Hong Kong goza de um elevado grau de autonomia, liberdade de expressão e econômica. Também preserva elementos do sistema judicial ocidental. Essas condições devem ser mantidas pelo menos até 2047.

Segundo a imprensa local, as autoridades querem aproveitar a oportunidade para esvaziar completamente a região do Almirantado, assim como um acampamento menor em Causeway Bay, área de lojas que são procuradas pelos moradores da China continental. Um terceiro acampamento, em Mongkok, na parte continental de Hong Kong, foi esvaziado no fim de novembro.

Há mais de dois meses, os manifestantes exigem a instauração do sufrágio universal para a eleição de 2017, que vai escolher o próximo chefe do Executivo da antiga colônia britãnica, que foi devolvida à China em 1997.

O atual governante de Hong Kong, C.Y. Leung, que considera os protestos ilegais, rejeitou os apelos por mais negociações sobre a reforma política e advertiu os manifestantes a não recorrerem para a violência quando o desmonte dos acampamentos começar.

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(Com agências Reuters e France-Presse)

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