Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Seguranças de Nisman se contradizem em depoimentos

Os responsáveis pela segurança do procurador-geral no dia em que ele foi encontrado morto caíram em contradição com relação ao horário que subiram ao apartamento de Alberto Nisman

Por Da Redação
26 jan 2015, 07h22

A promotora Viviana Fein investiga fortes contradições nos depoimentos dos seguranças do procurador-geral argentino Alberto Nisman, encontrado morto na semana passada. Segundo o jornal Clarín noticia nesta segunda, uma das diferenças mais graves está nos horários que eles afirmaram ter subido ao apartamento de Nisman, no 13º andar de um prédio em Porto Madero, área nobre de Buenos Aires.

O sargento Armando Niz disse que se apresentou ao local para trabalhar e tocou a campainha de Nisman às 14h30, enquanto o sargento Luis Miño disse que foi às 17h00. Além disso, Niz afirmou que deixou seu telefone celular no carro, estacionado no subsolo, pois devido às chuvas o aparelho estava sem sinal. Já Miño afirmou que o veículo em que eles chegaram estava estacionado nas vagas de hóspedes, do lado externo do edifício, e que o telefone celular funcionava normalmente. Os dois sargentos formavam a dupla responsável pela segurança do procurador-geral na noite em que ele foi encontrado morto com um tiro na têmpora, em condições não esclarecidas.

Leia também

Promotor argentino que denunciou Cristina Kirchner é encontrado morto

Continua após a publicidade

Caso Nisman: “Argentina fica mais escura”, diz deputado opositor

Para defender Cristina, seu partido ataca juízes, promotores, jornalistas…

Caso Nisman: Cristina está “convencida” de que não foi suicídio

O chaveiro não conseguiu abrir a porta principal, pois a fechadura de código era muito complexa. Ele então tentou a entrada secundária, que estava aberta, segundo seu depoimento. O sargento Niz, Sara e uma amiga da mãe de Nisman foram os primeiros a entrarem no apartamento. Eles procuraram Nisman pelo local e constataram que a TV do quarto estava ligada e o banheiro estava trancado, com a luz acesa. Tentaram entrar no banheiro, mas algo os impedia de abrir a porta. Era o corpo sem vida de Nisman. O sargento Niz foi o primeiro a ver o procurador-geral caído sobre uma poça de sangue. Segundo seu depoimento, a mãe de Nisman viu o corpo apenas pela porta entreaberta e não quis entrar no banheiro. Depois disso, a polícia foi acionada.

Continua após a publicidade

Leia mais

Bilhete de Nisman para diarista aumenta dúvidas sobre o caso

Em carta, Cristina fala em ‘suicídio’ de promotor e tenta desqualificar investigação

Entenda as denúncias contra Cristina Kirchner e seus apoiadores

Continua após a publicidade

No dia seguinte à sua morte, o procurador-geral Alberto Nisman, de 51 anos, iria se apresentar no Congresso para dar detalhes de sua denúncia contra a presidente Kirchner e seu chanceler Héctor Timerman e outros dirigentes, acusados por ele de acobertar o Irã por seu alegado envolvimento no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que deixou 85 mortos e 300 feridos em 1994. O governo negou a denúncia do procurador, chamando-o de mentiroso e atribuindo a atuação de Nisman a uma operação dos serviços de inteligência.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.