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Uruguai vai às urnas, mas decisão só deve sair no 2º turno

Oposição unida contra ex-presidente Tabaré Vázquez ameaça governistas

Por Da Redação
25 out 2014, 17h49

Os uruguaios vão às urnas neste domingo naquela que é apontada como a eleição presidencial mais disputada do país nos últimos dez anos. Pesquisas sugerem que nenhum dos dois principais candidatos conquistará a maioria dos votos válidos na votação e a disputa só será decidida no segundo turno, marcado para 30 de novembro. A pesquisa realizada pelo instituto Factum com 2.008 pessoas entre 4 e 19 de outubro mostra o governista e ex-presidente Tabaré Vázquez (Frente Ampla) com 44% das intenções de voto, seguido por Luis Alberto Lacalle Pou (Partido Nacional) com 32%. O terceiro colocado, que deve ficar de fora do segundo turno, é Pedro Bordaberr (Partido Colorado). Ele aparece com 15% da preferência do eleitorado uruguaio.

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A eleição segue imprevisível porque a expectativa é de que Bordaberr apoie Lacalle Pou no segundo turno, o que deixará o atual governo diante da maior ameaça à sua continuidade na última década. A coligação Frente Ampla representa o atual presidente José Mujica, que realizou reformas sociais como a legalização do aborto e o casamento gay, e também transformou o Uruguai no primeiro país em que a produção e comercialização da maconha é exclusividade do Estado.

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O candidato de Mujica, Tabaré Vázquez, de 74 anos, foi presidente do país entre 2005 e 2010. Seu principal oponente, o centro-direitista Lacalle Pou, de 41 anos, é filho do ex-presidente Luis Alberto Lacalle (1990-1995).

Cerca de 2,6 milhões de uruguaios maiores de 18 anos estão habilitados para escolher o presidente e vice para o período 2015-2020, além dos 99 deputados e 30 senadores das duas câmaras do Parlamento. Os uruguaios também votarão em um referendo de reforma constitucional para diminuir amaioridade penal dos 18 para os 16 anos – as pesquisas também preveem uma disputa apertada.

(Com Estadão Conteúdo e Associated Press)

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