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Oposição acusa governo sírio de massacre

De acordo com ativistas de grupos contrários ao regime de Bashar Assad, o número de mortos pode ter passado de 500. O conflito entre rebeldes e governistas já dura dois anos no país

Por Da Redação
22 abr 2013, 16h35

O número de mortos da ofensiva que já dura seis dias das forças do regime de Bashar Assad a redutos rebeldes na Síria só aumenta. Nesta segunda-feira, ao menos 109 mortes foram confirmadas e até 400 podem ter ocorrido no ataque à cidade de Jdeidet al-Fadel, na periferia de Damasco, que está dominada pela oposição. Os números, segundo a CNN, são do Comitê de Coordenação Local (CCL), um dos grupos de oposição ao regime. Os ativistas acusam as forças sírias de crime de guerra de matar civis e assassinar pelo menos 150 membros do Exército Livre da Síria, organização opositora armada.

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“O CCL acredita que o regime da Síria é totalmente responsável pelos crimes brutais cometidos contra civis sem armas e pede para o Conselho de Segurança da ONU para levar esses crimes para a Corte Peal Internacional como crimes de guerra”, disse o ativista Abu Aasy.

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A mídia estatal confirmou a presença do exército na cidade, que tem maioria sunita, e disse que os militares, com ajuda de milícias pró-Assad, salvaram a cidade dos grupos terroristas, como costuma se referir à oposição. No entanto, não informou o número de mortos e feridos.

Caso todas as mortes sejam confirmadas, o episódio entrará para a lista dos mais sangrentos desde o início da revolta contra Assad, iniciada há dois anos. De acordo com a ONU, o conflito tem o status de guerra civil e já deixou mais de 70.000 mortos, além de outros milhões de refugiados.

Oposição – Nesta segunda-feira, a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal organização contra o regime de Assad, elegeu como seu presidente interino George Sabra, um veterano da oposição. A eleição aconteceu em Istambul, na Turquia, depois da renúncia de Moaz al-Khatib.

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De acordo com entrevista à agência EFE de Mulhen al Darubi, membro do Conselho Nacional (CNS), principal grupo dentro da CNFROS, o presidente definitivo será eleito na terceira semana de maio.

(Com agências EFE e Reuters)

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