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“O diabo existe, não é um mito”, diz papa Francisco

Entre os últimos seis papas, o atual sumo pontífice é o que mais fala sobre o combate ao diabo e ao mal, afirmam especialistas em Igreja Católica

Por Da Redação
31 out 2014, 07h11

O papa Francisco disse em sua homilia nesta quinta-feira no Vaticano que “o diabo não é um mito” e a vida cristã é uma “batalha contra o satanás, o mundo e as paixões da carne”. Não é a primeira vez que o sumo pontífice fala da existência do diabo e, segundo especialistas na Igreja Católica ouvidos pelo jornal italiano La Repubblica, nenhum dos últimos seis papas têm falado tantas vezes das tentações do mal como o papa argentino. Como bom jesuíta, Francisco têm constantemente alertado os fiéis sobre “as ciladas do diabo”.

“Não se pode pensar em uma vida espiritual, uma vida cristã, sem resistir às tentações, sem lutar contra o diabo, sem o uso da armadura de Deus, como disse São Paulo”, afirmou o papa. Ele também sublinhou que a vida em Deus deve ser defendida e a luta contra as tentações e o mal “não é um simples confronto, mas uma batalha sempre em curso”. Em uma crítica à sociedade contemporânea, o sumo pontífice disse que “esta geração têm sido levada a acreditar que o diabo é um mito, uma figura, uma ideia, a ideia do mal. Mas o mal existe e devemos combatê-lo”.

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Big Bang – Nesta semana, outra declaração do papa já tinha sido alvo de especial atenção entre os fiéis e entre a comunidade científica. Francisco reconheceu as teorias do Big Bang e da evolução como corretas e disse que elas não são incompatíveis com a existência de um criador supremo. As declarações foram feitas nesta segunda em evento na Pontifícia Academia de Ciências, no Vaticano. “Quando lemos no Gênesis [primeiro livro da Bíblia] sobre a criação, corremos o risco de imaginar que Deus tenha agido como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas. Mas não é assim”, disse.

Em seguida, ele ressaltou que a Teoria do Big Bang, a explicação mais aceita pela comunidade científica atualmente para a origem do mundo, não se opõe à necessidade de existência do criador divino. O papa demonstrou concordar com a Teoria da Evolução e lembrou, entretanto, que ela “requer que, antes, os seres tenham sido criados”. “Deus criou os humanos e permitiu que se desenvolvessem seguindo leis internas que deu a cada um para que alcançassem sua realização”, afirmou Francisco.

(Com Estadão Conteúdo)

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