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Mesmo sem o resultado oficial, Evo comemora reeleição

Pesquisas de boca de urna apontam vitória folgada do atual presidente boliviano, que deve assegurar o seu 3º mandato seguido no comando do país

Por Da Redação
13 out 2014, 06h46

Antes mesmo da divulgação do resultado oficial da eleição na Bolívia, o atual presidente Evo Morales foi à varando do Palácio do governo na noite deste domingo para comemorar a vitória no pleito. Caso a reeleição se confirme na apuração das urnas, Morales conquistará o seu terceiro mandato no comando do país – e ficará no poder até 2020. Diante de uma multidão na capital La Paz, o governante dedicou a vitória eleitoral ao cubano Fidel Castro e ao ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, que morreu no ano passado.

Caio Blinder: O triunfo de Evo Morales, o autoritário pragmático

Boca de urna – O otimismo de Morales se justifica: pesquisas de boca de urna apontam vitória do presidente com mais de 60% dos votos. Seu principal rival, o empresário Samuel Doria Medina deve ficar com pouco mais de 20%. Morales teria vencido inclusive em Santa Cruz, principal reduto opositor, segundo as pesquisas divulgadas pelos institutos Equipos Mori e Ipsos.

Ao final da votação, milhares de bolivianos foram às ruas da capital e das principais cidades do país para comemorar a vitória de Morales. “Pátria sim, colônia, não!” cantaram o governante e seus seguidores. Segundo Morales, a sua coligação Movimento Ao Socialismo (MAS) ganhou com clareza em oito dos nove departamentos e ainda “briga voto a voto” em um deles, a região amazônica de Beni, na qual segundo as pesquisas teria vencido o opositor Samuel Medina.

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Em mensagem à oposição, o presidente pediu que todos aceitem o resultado e evitem confrontos. “Os convocamos a somar, a trabalhar. (Todos) têm direito a discordar, mas acima disso está a nossa querida Bolívia”, discursou.

Manobra – Para permanecer no poder indefinidamente, Morales, eleito pela primeira vez em 2005, usou uma manobra respaldada pelo Judiciário subjugado. A Constituição boliviana permite apenas dois mandatos consecutivos, mas o presidente defende que o seu primeiro não entra na conta, porque o país foi ‘refundado’ com a nova Carta Magna de 2009.

(Com agência EFE)

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