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Malaysia Airlines está em “falência técnica” e demitirá 6.000

A empresa contratou um executivo alemão especialista em reestruturação de companhias aéreas. Em setembro, ela vai ser relançada no mercado com um novo nome

Por Da Redação
1 jun 2015, 13h58

A Malaysia Airlines está “tecnicamente em falência”, afirmou o novo presidente da companhia aérea, que anunciou o corte de 6.000 postos de trabalho na empresa, afetada por duas tragédias no ano passado. “Tecnicamente, estamos falidos e a queda dos resultados começou muito antes dos trágicos acontecimentos de 2014”, disse o executivo alemão Christoph Mueller, contratado justamente para comandar as mudanças na companhia.

A Malaysia Airlines enviou nesta segunda-feira uma carta de demissão aos quase 20.000 funcionários e para outros 14.000 ofereceu um novo contrato, o que significa a demissão de 6.000. Mueller já havia utilizado o método extremo na irlandesa Aer Lingus e na belga Sabena, o que lhe rendeu o apelido de ‘The Terminator’ (referência ao filme ‘Exterminador do Futuro’) por seus cortes. A empresa malaia espera que Mueller, de 52 anos, “reinvente” a companhia a partir de setembro, com uma nova imagem para a marca, que permita deixar para trás o estigma do ano de 2014.

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Em março do ano passado, o voo MH370 desapareceu com 239 pessoas a bordo e nenhum vestígio do avião foi encontrado. Quatro meses depois, o voo MH17 explodiu após ser atingido por um míssil quando sobrevoava o leste da Ucrânia. As 298 pessoas que estavam a bordo morreram na tragédia. A Otan e os Estados Unidos acusam os rebeldes separatistas pró-Rússia de terem abatido o avião.

As duas catástrofes foram o estopim para que a empresa, que, segundo analistas, tinha uma administração ruim, entrasse no vermelho. Um fundo de investimento público a resgatou no ano passado, com novas regras de gestão. Mueller afirmou que espera conter a “hemorragia” em 2015 e estabilizar a empresa em 2016, antes de retomar o crescimento no ano seguinte.

O executivo anunciou em um e-mail enviado aos funcionários que é necessária uma grande mudança de rumo porque a companhia não pode permitir-se ter custos 20% superiores aos da concorrência. Além das demissões, Mueller deve suprimir rotas de longa distância pouco rentáveis, mas o executivo afirmou que os planos não serão divulgados agora para não dar pistas aos concorrentes.

(Da redação)

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