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Indonésia rejeita recurso e execução de estrangeiros está mais próxima

Procuradoria-Geral do país informa que ainda existem "procedimentos em curso", mas as penas de morte serão cumpridas. Brasileiro Rodrigo Gularte é um dos condenados

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h37 - Publicado em 27 mar 2015, 11h05

Após aparentemente mudar de postura e mostrar-se mais cautelosa em relação à execução de condenados à morte, a Justiça indonésia anunciou nesta sexta-feira que o cumprimento das penas está próximo após a Suprema Corte rejeitar o recurso de uma filipina. O porta-voz da Procuradoria-Geral da Indonésia, Tony Spontana, respondeu de maneira afirmativa ao ser questionado se a rejeição do recurso significava que as execuções estavam próximas. “Claro que sim”, disse, antes de destacar que “ainda existem procedimentos em curso”. O porta-voz completou que a análise dos recursos apresentados por vários condenados acontece de maneira “bastante rápida”. “Esperamos o fim de todos os procedimentos de análise de recursos”, afirmou Spontana.

Os estrangeiros no corredor da morte incluem o brasileiro Rodrigo Gularte, os australianos Andrew Chan e Myuran Sukumaran, o francês Serge Atlaoui e o nigeriano Raheen Agbaje Salami. Os pedidos de indulto foram rejeitados e as execuções podem acontecer nos próximos dias. De acordo com Spontana, a Procuradoria-Geral mantém o projeto de executar a lista de condenados à morte ao mesmo tempo, apesar das pressões internacionais.

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Os condenados foram defendidos por personalidades como o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, a ex-chefe de Estado suíça Ruth Dreifuss e o fundador do grupo Virgin, Richard Branson, que pediram o indulto ao presidente indonésio Joko Widodo. O presidente, que assumiu o poder em outubro, rejeitou todos os pedidos de clemência dos condenados à morte por narcotráfico, demonstrando inflexibilidade na questão.

Pela primeira vez desde 2013, no dia 18 de janeiro foram executados na Indonésia seis condenados à morte por tráfico de drogas, incluindo cinco estrangeiros, entre eles o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira.

(Da redação)

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