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Governo e rebeldes trocam acusações de violar cessar-fogo na Ucrânia

Líder separatista Alexander Zakharchenko disse que o cessar-fogo não foi respeitado, com duas rodadas de bombardeios em Amvrosiivka

Por Da Redação
6 set 2014, 11h04

Após mais de quatro meses de batalhas, o cessar-fogo na região leste da Ucrânia é respeitado neste sábado, mas mostra sua fragilidade: os dois lados do conflito se acusam de violação do acordo. Os confrontos entre rebeldes pró-Rússia e tropas do governo ucraniano têm devastado a economia ucraniana e deixaram pelo menos 2.600 civis mortos e centenas de milhares sem casa, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas.

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Em Donetsk, a maior cidade controlada pelos separatistas pró-Rússia, a noite transcorreu calmamente, uma raridade depois de meses de bombardeios diários contra áreas residenciais. Alexander Zakharchenko, o principal líder separatista da cidade, disse à agência de notícias russa RIA Novosti que o cessar-fogo foi violado com duas rodadas de bombardeios na cidade de Amvrosiivka, cerca de 50 quilômetros a sudeste de Donetsk. “Neste momento, o acordo de cessar-fogo não está sendo totalmente respeitado”, disse ele.

O coronel Andriy Lysenko, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança ucraniano, disse aos jornalistas que rebeldes dispararam contra forças ucranianas em dez ocasiões após o cessar-fogo entrar em vigor.

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Sanções à Rússia – Estados Unidos e União Europeia prepararam sanções ainda mais duras contra Moscou. Obama afirmou que o meio mais eficiente de garantir o cessar-fogo é seguir adiante com essas medidas e manter a pressão sobre a Rússia. Segundo um diplomata da UE, essas novas medidas prejudicariam o acesso da Rússia aos mercados de capitais e o comércio de armas e tecnologia de defesa, bens de dupla utilização e tecnologias sensíveis.

As novas sanções receberam aprovação na noite de sexta-feira e podem ser implementadas já na próxima terça-feira. “Se determinados processos entrarem em curso, estamos preparados para suspender as sanções contra a Rússia”, declarou a chanceler alemã, Angela Merkel.

Em declaração publicada online neste sábado, o Ministério de Relações Exteriores da Rússia condenou a intensificação nas sanções pela UE e prometeu que haverá reação a qualquer nova medida. Em agosto, a Rússia aprovou a proibição de importação de carne, frutas, vegetais e derivados de leite da UE, dos Estados Unidos e de uma série de países que impuseram sanções a Moscou.

(Com Estadão Conteúdo)

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