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França receberá 24 mil refugiados nos próximos 2 anos

O presidente François Hollande propõe a criação de centros nos países de origem para poder evitar "essa crise humana"

Por Da Redação
7 set 2015, 07h45

O governo da França anunciou, nesta segunda-feira, que o país está preparado para receber cerca de 24 mil refugiados nos dois próximos anos. O presidente francês, François Hollande, fez o anúncio em sua entrevista coletiva semestral no Palácio do Eliseu, na qual garantiu que a atual situação “será controlada”. Hollande estimou em cerca de 60 mil o número de pedidos de asilo político que a França receberá ao longo deste ano. Além disso, propôs a realização de uma conferência internacional sobre os refugiados em Paris e destacou a necessidade da criação de centros nos países de origem para poder evitar “essa crise humana”.

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“Devemos fazer frente ao fluxo de migrantes com humanidade e responsabilidade. Mais de 300 mil pessoas cruzaram o Mediterrâneo neste ano para chegar à Europa, três vezes mais do que no ano passado. É muito, é uma crise dramática, mas que pode e será controlada”, afirmou Hollande. O presidente francês também reiterou o “mecanismo permanente e obrigatório” que propôs à Comissão Europeia (CE) junto à chanceler da Alemanha, Angela Merkel. “A palavra importante é ‘obrigatório’. É o que marca a diferença entre o que foi feito até agora e o que não foi feito nos últimos meses”, frisou.

Hollande anunciou ainda que deu instruções para que as Forças Armadas de seu país realizem voos de reconhecimento para eventuais ataques aéreos contra o Estado Islâmico (EI) na Síria. “Decidi que, a partir de amanhã, haverá voos de reconhecimento, em colaboração com a coalizão internacional. Em seguida, segundo a informação que colhamos, estaremos prontos para bombardear”, disse o presidente da França, país que já participa da campanha contra o EI no Iraque, mas que até agora era contrário a fazê-lo em território sírio.

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Entretanto, Hollande descartou uma intervenção militar terrestre na Síria, ao considerá-la “inconsequente” e “irrealista”. No julgamento do líder, “no Iraque corresponde aos iraquianos, e na Síria aos rebeldes e às forças regionais” batalhar no terreno.

Hollande insistiu que o presidente sírio, Bashar Assad, deverá deixar o poder em algum da transição. “Não se deve fazer nada que possa consolidar ou manter Bashar Assad (…). É o que devemos fazer para que possa haver um reagrupamento dos sírios sobre uma base democrática”, assinalou.

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(com agência EFE)

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