Cuba abriu 35 pontos de internet sem fio em todo o país. Os cubanos finalmente terão acesso à banda larga que, até esta semana, estava disponível apenas para computadores em ambientes estatais e hotéis de luxo. Mas o serviço só pode ser acessado por quem habilita uma conta na Etecsa, estatal de telecomunicações que detém o monopólio no país.
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Seja por causa da falta de investimento ou preocupações sobre o fluxo de informações em um Estado comunista que monopoliza os meios de comunicação, Cuba tem ficado para trás no uso da internet. Apenas 3,4% dos lares cubanos têm intranet ou acesso à web, de acordo com uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
Na rua de Havana conhecida como La Rampa, onde um dos pontos foi instalado, os cubanos levam smartphones novos e antigos, comprados em lojas estatais, no mercado negro ou recebidos como presentes de amigos e parentes no exterior. Eles navegam principalmente no Facebook, segundo a agência de notícias Reuters.
Uma autoridade da Etecsa que não quis ser identificada disse que todos os 35 pontos de acesso começaram a funcionar na segunda-feira.
(Com agência Reuters)