Coreia do Sul promete trazer balsa que afundou de volta à superfície
A operação de resgate da balsa pode custar mais de 300 milhões de reais. A embarcação afundou em 2014 matando 304 pessoas, entre elas, 250 jovens estudantes
Por Da Redação
16 abr 2015, 08h19
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, prometeu nesta quinta-feira que a balsa Sewol, que naufragou deixando 304 mortos no ano passado, será levada de volta à superfície, em resposta a uma das principais exigências das famílias. “Adotarei as medidas necessárias para recuperar a embarcação o mais rápido possível”, disse a presidente durante uma visita à ilha de Jindo no primeiro aniversário da tragédia.
A balsa, sobrecarregada, naufragou em 16 de abril de 2014 na altura de Jindo com 476 pessoas a bordo, incluindo 325 alunos do ensino médio que estavam em uma viagem escolar: 250 estudantes morreram na catástrofe. A embarcação está a 40 metros de profundidade e acredita-se que nela ainda possam estar os nove corpos de vítimas que ainda não foram localizados.
As famílias das vítimas haviam ameaçado boicotar a cerimônia de recordação desta quinta-feira se o governo não anunciasse um compromisso oficial para devolver à superfície a balsa de 6.825 toneladas, una operação complexa que pode custar 110 milhões de dólares (330 milhões de reais).
A investigação evidenciou uma combinação de fatores, da sobrecarga da embarcação à incompetência da tripulação, passando por obras ilegais para aumentar a balsa que reduziram sua capacidade de flutuar, assim como um ambiente de corrupção de funcionários e conluio entre as autoridades de regulamentação e as empresas privadas. A lentidão e a desorganização do resgate também foram apontadas como fatores que contribuíram para a tragédia.
(Da redação)
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