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Anistia solta comunicado e Itamaraty mantém silêncio na crise entre Venezuela e Colômbia

A entidade internacional se diz preocupada com as violações de direitos humanos durante as expulsões de colombianos. Crianças teriam sido abandonadas na Venezuela, sem seus pais, após operação da Guarda Nacional Bolivariana

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 10h21 - Publicado em 26 ago 2015, 16h12

A Anistia Internacional soltou uma nota em que se diz preocupada com as expulsões em massa de colombianos na Venezuela a mando do presidente Nicolás Maduro.

A entidade afirma terem ocorrido violações de direitos humanos nas ações. Mais de 1.000 pessoas foram forçadas a ir para a Colômbia. Muitos tiveram de fugir às pressas de suas casas sob ameaça de membros da Guarda Nacional Bolivariana, um braço militar responsável pela segurança interna do país.

Segundo a Anistia, muitos foram expulsos sem a oportunidade de se defender na Justiça ou de ter a chance de recolher seus bens. “Em alguns casos foram denunciados maus-tratos durante a detenção, expulsões forçadas e demolição das casas sem qualquer respeito as suas garantias”, diz o comunicado.

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Familiares teriam sido separados, o que para a Anistia é de especial preocupação. Meninos e meninas teriam sido abandonados na Venezuela depois da ida forçada de seus pais para a Colômbia.

O Itamaraty não soltou nota sobre o ocorrido. Em um telefonema com VEJA, os assessores do Ministério das Relações Exteriores falaram que não tinham esperança de que o órgão publicassem uma nota sobre isso. “Se fosse alguma coisa entre Israel e Palestina, aí sim falaríamos algo”, disse o diplomata.

Maduro está preocupado com as eleições parlamentares marcadas para o dia 6 de dezembro. Com sua popularidade em baixa, os partidos da situação devem ficar com 2/3 das cadeiras.

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O presidente fechou a fronteira como medida contra os paramilitares colombianos, que dominam o contrabando de gasolina em parceria com a Guarda Nacional Bolivariana na fronteira. Ao trazer à tona outro inimigo externo, Maduro espera se colocar como um defensor da população, ganhar apoio e desviar a atenção dos problemas internos, como escassez, inflação e insegurança.

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