Os deslocamentos populacionais que irritam os governos
EUA e União Europeia são figurinhas repetidas quando o assunto é imigração
Esta semana, os olhos do mundo se voltaram novamente para a questão da imigração. O Parlamento Europeu pediu que o governo francês “suspendesse imediatamente” a expulsão de ciganos, colocada em prática pelo presidente, Nicolas Sarkozy. A petição, que citava o direito dos cidadãos da UE à liberdade de movimento e à residência, foi rejeitada pelo presidente.
Outro caso recente que chamou a atenção da comunidade internacional para os fluxos migratórios foi a descoberta de 72 corpos de imigrantes que tentavam chegar ilegalmente aos Estados Unidos pelo México. Na quarta-feira, autoridades mexicanas ainda interceptaram 86 centro-americanos e caribenhos ilegais que tentavam cruzar a fronteira.
Ao longo da história, o mundo já passou por diversos momentos em que a imigração foi especialmente estimulada, seja por grandes guerras, crises econômicas ou conflitos políticos, étnicos e religiosos. Porém, a simples esperança de melhores oportunidades em outras terras já é motivo suficiente para uma pessoa se deslocar, legal ou ilegalmente. Os incentivos podem ser a proximidade, o livre trânsito ou a língua materna em comum.
Problemas relacionados a esses deslocamentos, especialmente nos EUA e na Europa, têm ampliado as discussões acerca do tema nos últimos anos. A entrada de estrangeiros em territórios americanos e os desafios enfrentados por alguns países europeus para tratarem da questão imigratória geram polêmica e protestos pelo mundo afora, principalmente quanto à forma com que os governos tentam solucionar a questão.
Confira um retrato da imigração hoje e entenda por que alguns países se encontram em situação desconfortável com os estrangeiros em seu território: