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Oposição venezuelana pede libertação de prefeitos presos

Ofensiva chavista contra dirigentes opositores resultou em duas novas prisões

Por Da Redação
20 mar 2014, 06h02

A oposição na Venezuela reagiu com indignação à nova ofensiva do chavismo contra prefeitos opositores, que resultou na prisão de dois políticos nas últimas horas. “Isto tem apenas um nome: ditadura. Esse regime que estamos vivendo na Venezuela, onde não se respeitam os direitos de ninguém, simplesmente chegam alguns sujeitos armados e encapuzados e levam uma pessoa sem ordem de captura e depois ninguém fornece explicações”, disse o deputado Juan Guaidó.

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Prisões – Um dos principais incentivadores da onda de protestos contra Nicolás Maduro, o prefeito de San Cristóbal e dirigente do partido oposicionista Vontade Popular (VP) Daniel Ceballos foi preso na quarta-feira acusado de fomentar uma “rebelião civil”. Segundo membros do VP, Ceballos foi detido por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional que não apresentaram nenhum mandado de prisão.

Horas depois, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela julgou a favor da prisão e da destituição de outro prefeito opositor, Enzo Scarano, do município de San Diego. Ele foi condenado a 10 meses e 15 dias de detenção por desrespeitar uma medida cautelar que o obrigava a evitar o bloqueio de ruas durante as manifestações contra Maduro. As prisões se somam a de Leopoldo López, outro importante membro da oposição, que está há um mês em uma prisão militar.

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Indignação – As prisões de Ceballos e Scarano revoltaram a oposição venezuelana, que exigiu a libertação dos prefeitos. Principal líder opositor, Henrique Capriles acusou o presidente Maduro de promover “detenções fascistas” com o objetivo de aumentar o conflito e a violência no país. Antes mesmo da confirmação da condenação de Scarano, a aliança de oposição Mesa de la Unidad Democrática (MUD) divulgou um comunicado chamando a detenção de Ceballos de “sequestro”. “Alertamos o país e toda a comunidade internacional sobre essa violação dos direitos de cidadão do prefeito e do seu cargo outorgado pela vontade do povo”, diz a nota.

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Desde o início dos protestos, o governo venezuelano já efetuou mais de 1.500 detenções – cerca de cem permanecem atrás das grades. No caso de López, a prisão sem provas gerou repúdio por parte da Anistia Internacional que disse que esse tipo de detenção “é uma tentativa politicamente motivada para silenciar a dissidência no país”.

(Com agências EFE e Estadão Conteúdo)

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