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Greve geral contra governo Kirchner paralisa a Argentina

Região metropolitana de Buenos Aires é uma das áreas mais afetadas. Forte adesão dos trabalhadores do setor de transporte deixou ruas da capital vazias

Por Da Redação
10 abr 2014, 09h16

Uma greve geral convocada por sindicatos e políticos opositores ao governo de Cristina Kirchner paralisa serviços essenciais nesta quinta-feira na Argentina. De acordo com o jornal La Nación, a greve é sentida com força na região metropolitana de Buenos Aires e a paralisação de trens, metrôs, ônibus e voos deixou as ruas da capital e das cidades próximas vazias. Os sindicatos e setores de oposição protestam contra a desvalorização do peso frente ao dólar, a inflação e a insegurança no país.

Os sindicalistas reivindicam a possibilidade de cada setor negociar os salários livremente, sem um teto máximo estabelecido pelo governo. Os trabalhadores também querem que o governo conceda dois reajustes salariais até o final do ano, levando em conta a projeção de 40% de inflação no país para 2014, segundo consultorias privadas de análise de dados macroeconômicos.

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Escolas, bancos e a coleta de lixo também estão com serviços suspensos em muitas cidades do país. Em alguns hospitais, apenas o serviço de emergência está operando normalmente, mas é impossível fazer uma consulta ou um exame. “Existe um elevado grau de adesão”, disse Luis Barrionuevo, ex-senador e dirigente da Central Geral dos Trabalhadores (CGT), uma das principais do país. Devido à forte adesão dos trabalhadores do setor dos transportes, a greve nacional já é considerada um sucesso pelos organizadores e um duro golpe contra o governo. No setor privado, “estão parados a Ford, a Kraft, a Volkswagen, a PepsiCo e outras empresas”, disse o deputado e líder da Frente de Esquerda, Néstor Pitrola.

Os principais acessos à cidade de Buenos Aires estão bloqueados por piquetes de manifestantes. A ponte Pueyrredón, importante rota que liga a capital à região sul da Grande Buenos Aires, foi bloqueada às 7 horas da manhã. Cerca de 200 militantes do Partido Obrero impedem a passagem de veículos na ponte em ambas as direções.

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Tensão – O clima de tensão domina algumas cidades do país e tanto os grevistas quanto o governo temem que as manifestações resultem em ações violentas. Os sindicalistas acusam o governo de orquestrar possíveis ataques contra táxis e restaurantes para depois culpar os grevistas. Poucas horas após o início da greve, os manifestantes e grupos de esquerda entraram em confronto com tropas de polícia na Avenida Henry Ford, no subúrbio da capital. Um policial foi ferido durante o tumulto.

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