EUA querem relato transparente sobre morte de Kadafi

'O CNT deve fornecer mais detalhes nos próximos dias', afirmou Obama

Por Da Redação
21 out 2011, 16h18

**1/26** O corpo de Kadafi em uma câmara de refrigeração em Misrata *(Mohamed Messara/EFE/VEJA)*

**2/26** Rebeldes se aglomeram para tirar foto ao lado do corpo de Kadafi em Misrata, nesta sexta-feira, 21/10/2011 *(Saad Shalash/Reuters/VEJA)*

**3/26** Corpo de Kadafi sendo transferido de Sirte para Misrata, na Líbia *(Guillem Valle/EFE/VEJA)*

**5/26** Imagem de celular mostra Muamar Kadafi ensanguentado na Líbia *(Philippe Desmazes/AFP/VEJA)*

**8/26** Imagem de tv mostra Muamar Kadafi ferido na Líbia *(Reuters/VEJA)*

**10/26** Local onde Kadafi foi capturado em Sirte, na Líbia *(Thaier al-Sudani/Reuters/VEJA)*

**11/26** Comemorações nas ruas de Trípoli, após a notícia da captura e morte de Kadafi *(Marco Longari/AFP/VEJA)*

**12/26** Forças do CNT líbio comemoram vitória em Sirte, Líbia *(Thaier al-Sudani/Reuters/VEJA)*

**16/26** Homem comemora a captura e morte de Kadafi, na cidade de Sirte, Líbia *(Esam Al-Fetori/Reuters/VEJA)*

**17/26** Homem líbio durante as comemorações nas ruas de Trípoli, após a notícia da captura e morte de Kadafi *(Marco Longari/AFP/VEJA)*

**18/26** Na Tunísia, pessoas comemoram a morte de Kadafi *(Lionel Bonaventure/AFP/VEJA)*

**20/26** Líbios comemoram a morte de Kadafi em frente a embaixada da Líbia em Londres *(Dan Kitwood/Getty Images/VEJA)*

**21/26** Líbias comemoram a morte de Kadafi em frente a embaixada da Líbia em Londres *(Dan Kitwood/Getty Images/VEJA)*

**25/26** Líbios comemoram a morte de Kadafi na Praça dos Mártires, em Trípoli *(Suhaib Salem/Reuters/VEJA)*

**26/26** Rebeldes líbios comemoram a morte de Kadafi na Praça dos Mártires, em Trípoli *(Suhaib Salem/Reuters/VEJA)*

Entenda o caso

• A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
• No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
• Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
• A caçada pelo coronel terminou em 20 de outubro, quando ele foi morto pelos rebeldes em sua cidade-natal, Sirte.

Os Estados Unidos afirmaram nesta sexta-feira que esperam que o Conselho Nacional de Transição líbio apresente um relato transparente das causas da morte do ditador líbio, Muamar Kadafi. O governo do presidente Barack Obama também quer que os prisioneiros sejam tratados humanamente, afirmou Mark Toner, porta-voz do Departamento de estado americano.

“O CNT deve fornecer mais detalhes nos próximos dias”, afirmou ainda, definindo a morte de Kadafi de “momento de catarse para a Líbia”.

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Mais cedo, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos já havia pedido uma investigação sobre as circunstâncias da morte do ditador. “A respeito da morte de Kadafi ontem (quinta-feira), as circunstâncias ainda não são claras. Nós consideramos que é necessária uma investigação”, declarou o porta-voz do Alto Comissariado, Rupert Colville, em referência aos vídeos que foram divulgados pelos meios de comunicação.

As circunstâncias da morte do ex-tirano não estão esclarecidas e esses vídeos, que mostram o ditador capturado com vida, alimentaram mais especulações. No próprio Conselho Nacional de Transição (CNT) há informações divergentes – há quem diga que ele foi morto durante um tiroteio, e também quem afirme que o ex-ditador foi executado com um tiro na cabeça.

(Com agência France-Presse)