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Copa América começa com uma avalanche de futebol feio

Esperava-se muito, mas até agora, em quatro partidas ruins, foram só três gols

Por Da Redação
4 jul 2011, 10h15

Assim como Messi, Neymar também foi eleito melhor em campo – por ter sido, na verdade, o menos pior da partida disputada por sua seleção

Será que a Copa América mais aguardada das últimas décadas vai decepcionar? Na semana passada, às vésperas do começo do torneio, a expectativa era altíssima – acreditava-se que a competição tinha tudo para empolgar a torcida e apresentar partidas memoráveis entre as fortes equipes sul-americanas. Até agora, porém, o que se viu foi justamente o contrário. Em quatro partidas disputadas nos três primeiros dias de Copa América na Argentina, só três gols foram marcados. Pior que isso, só a qualidade do futebol jogado pelas equipes. Com lances esquisitos, uma série interminável de passes errados e muitos gols perdidos, as partidas desceram à categoria de “peladas”. A esperança de um futebol menos sofrível agora está nos pés do Uruguai, do craque Diego Forlán – que faz sua estreia nesta segunda-feira, às 19h15, em San Juan, contra o Peru.

O torneio começou com uma exibição decepcionante da seleção anfitriã. Mesmo contando com astros como Tevez e Mascherano, a equipe comandada pelo melhor jogador do mundo só empatou com a frágil Bolívia, na noite de sexta-feira. Lionel Messi foi eleito o melhor jogador da partida, mais foi só por falta de opção – o supercraque do Barcelona não foi nem sombra do jogador que costuma ser. Pressionados pela obrigação de ganhar o título em casa – o que acabaria com um jejum de dezoito anos sem títulos com a seleção principal -, os argentinos voltam a campo na quarta-feira, contra a Colômbia, em Santa Fé. No mesmo grupo, o A, o segundo jogo da competição colocou frente a frente Colômbia e Costa Rica. Os colombianos, que chegaram com um time promissor à Argentina, venceram por 1 a 0 – mas o jogo foi o mais fraco do torneio até agora.

No domingo foi a vez da seleção brasileira. Com o quarteto ofensivo formado por Neymar, Ganso, Robinho e Pato, o time de Mano Menezes prometia passar com sobras pela fraca Venezuela. Ficou no 0 a 0 e deixou a torcida brasileira preocupada. Além da falta de gols, chamou atenção também o número de erros cometidos pelos brasileiros. Assim como Messi, Neymar também foi eleito melhor em campo, por ter sido, na verdade, o menos pior da partida. A chance de se redimir virá no próximo sábado, contra o Paraguai – que só empatou, também sem gols, com o Equador, em Salta. O outro jogo do grupo do Brasil, aliás, foi similar aos outros: só correria e um festival de erros. No caso da seleção de Mano Menezes, há cinco dias para tentar melhorar o entrosamento e corrigir as falhas. Quatro, na verdade – nesta segunda, o técnico deu folga aos jogadores.

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