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Com didatismo exagerado, Globo estreia o reality do UFC

Galvão Bueno e o campeão Júnior Cigano gastaram mais de dez minutos só explicando o esporte. Cenas de confusões na casa, só no próximo capítulo

Por Da Redação
26 mar 2012, 11h00

Wanderlei Silva surpreendeu e foi mais espontâneo que o rival Vitor Belfort – falou sobre técnica de luta e até fez piadas e brincadeiras. Vitor Belfort exagerou na tentativa de atuar para as câmeras

A TV Globo comprou os direitos de transmissão do UFC em outubro de 2011, e em novembro passou sua primeira luta ao vivo, a conquista de título de Júnior Cigano, nos Estados Unidos. Antes do confronto, vários vídeos explicaram as regras e as origens do esporte. Também mostraram quem eram os lutadores mais famosos – e Cigano ainda ajudou Galvão Bueno nos comentários no decorrer da noite. A emissora continuou explicando as artes marciais mistas (MMA) em muitos de seus programas e também transmitiu ao vivo o segundo UFC Rio, em janeiro de 2012. Ainda assim, na estreia do reality show The Ultimate Fighter, na madrugada desta segunda-feira, a Globo dedicou boa parte do programa a ensinar – de novo – todos os detalhes do esporte, ainda que o público que aguentou acordado até o horário de exibição do reality seja, certamente, formado em grande parte por fãs das lutas. Com o didatismo exagerado desse primeiro episódio, a emissora arriscou entediar quem mais estava ansioso pela estreia.

Como acontece na versão americana, o TUF Brasil não tem um âncora fixo. No primeiro episódio, Galvão Bueno e Júnior Cigano foram os responsáveis por explicar as regras e como seria o funcionamento do reality – Tiago Leifert ajudou em algumas reportagens. Em um bloco de mais de dez minutos, os dois lembraram como começou o torneio, em 1993, com o brasileiro Rorion Gracie, e frisaram que os lutadores são pessoas normais, “que choram e escrevem cartas para a família”. Esse fator humano foi apontado pelo presidente do UFC, Dana White, como um dos principais fatores para o sucesso do programa nos Estados Unidos. Com uma edição típica de reality show americano, com cortes rápidos e trilha sonora que tenta criar uma sensação de tensão e suspense, Vitor Belfort, Wanderlei Silva e Dana White avisaram aos 32 atletas que eles lutariam de forma eliminatória para decidir os dezesseis selecionados que entrariam na casa. Como não seria possível exibir as dezesseis lutas em menos de uma hora, a edição do programa conseguiu mesclar os melhores momentos de cada combate com os comentários dos treinadores e atletas. Wanderlei Silva surpreendeu e foi mais espontâneo que o rival Vitor Belfort – falou sobre técnica de luta e até fez piadas e brincadeiras. Vitor Belfort exagerou na tentativa de atuar para as câmeras. Repetia exaustivamente que “o próximo lutador é muito duro” e que o combate foi “sensacional”. Os lutadores, menos acostumados com as câmeras, também abusaram das frases de efeito: “Nasci pra bater no adversário” e “Entro no octógono pra deixar o adversário no chão”, foram alguns dos bordões preferidos. Depois dos dezesseis confrontos, os vencedores voltaram ao centro do octógono, com direito a câmera lenta e música digna de filme de super-herói, e foram avisados que no próximo domingo os treinadores Wanderlei Silva e Vitor Belfort escolherão seus times, cada um com oito atletas. Como acontece na versão americana, o TUF terminou mostrando as cenas dos próximos capítulos – as confusões entre os lutadores na casa, justamente as imagens que muitos dos fãs de MMA esperavam ver no lugar da “aula” de UFC dada pelo programa de estreia. Leia também: UFC confirma Anderson Silva x Chael Sonnen no Engenhão TUF, reality do UFC, chega ao país – para aumentar febre ‘TUF não é BBB’, avisa brasileiro campeão do reality show Reality do UFC não é show – e revela lutadores de verdade

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