Venda de pinturas dos séculos XVII e XVIII bate recorde
O lance mais alto, de 1,083 milhão de euros, foi dado por uma obra de Louyse Moillon, 'Nature Morte aux Pêches sur un Plat d'Étain, Boîte de Copeau sur un Entablement'
Três recordes mundiais, para três artistas diferentes, foram batidos durante uma venda de pinturas francesas dos séculos XVII e XVIII da coleção Louis Grandchamp des Raux, organizada nesta quinta-feira pela Sotheby’s e Artcurial em Paris. O lance mais alto foi dado por uma obra de Louyse Moillon, Nature Morte aux Pêches sur un Plat d’Étain, Boîte de Copeau sur un Entablement, de 1634, adquirido pelo valor de 1,083 milhão de euros (3,8 milhões de reais, aproximadamente),um recorde para a artista.
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Outro recorde, desta vez para Anne Vallayer-Coster, foi registrado no arremate do seu Portrait de Femme Assise Tenant un Violon, de 1773, avaliado entre 300.000 e 400.000 euros e vendido por 903.000 euros (cerca de 3,1 milhões de reais). A terceira marca batida foi em uma obra de Pierre-Antoine Lemoine. Seu Nature Morte aux Raisins, Plat de Pêches et Potiche Chinoise sur un Entablement en Pierre acabou vendida por 423.000 euros (1,4 milhões de reais, aproximadamente), o dobro da estimativa inicial.
“Com um total de 8,7 milhões de euros, ou seja, 90% dos lotes vendidos e 93% em valor, esta venda alcançou o maior patamar em um leilão deste âmbito em mais de vinte anos”, destacaram a Sotheby’s e a Artcurial em um comunicado conjunto. Outras telas também alcançaram somas importantes, como Le Départ des Pêcheurs au Lever du Jour“, de Joseph Vernet, com 843.000 euros (cerca de 2,9 milhões de reais) frente uma estimativa inicial de 600.000 euros.
(Com agência France-Presse)