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Tomie Ohtake sofre parada cardíaca e está internada em SP

Artista de 101 anos está hospitalizada desde o dia 2 para tratar uma pneumonia

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 fev 2015, 19h40

A artista plástica Tomie Ohtake, de 101 anos, está internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Segundo sua família, a artista está hospitalizada desde o dia 2 para tratar uma pneumonia. Ela teria alta na manhã de terça-feira, mas sofreu uma broncoaspiração (aspiração de conteúdo gástrico) e, em seguida, uma parada cardíaca, o que fez com que ela fosse encaminhada para a UTI.

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Tomie nasceu em 21 de novembro de 1913, em Kyoto, no Japão. Conheceu o Brasil em 1936, quando veio visitar um irmão, Masutaro, dono de uma empresa de produtos farmacêuticos difundidos entre a colônia japonesa. Durante o período da viagem, a Segunda Guerra Sino-Japonesa estourou na Ásia e impediu que Tomie voltasse para o Japão. Ela, então, ficou com Masutaro em São Paulo, onde se apaixonou pelo colega de trabalho do irmão, o engenheiro agrônomo japonês Ushio Ohtake, com quem se casou ainda em 1936.

Com Ushio, Tomie teve dois filhos: Ruy, hoje um arquiteto de renome, e Ricardo, diretor do Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Só depois de criar os dois filhos, Tomie decidiu se dedicar às artes plásticas, uma de suas paixões desde criança. Autodidata, Tomie pintou em um ateliê improvisado na sala de estar da casa dos Ohtake até se mudar na década de 1960 para a casa onde mora até hoje, no bairro do Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo, projetada por Ruy.

Nessa época, Tomie já era uma pintora abstrata conhecida no Brasil, de orientação independente, sem se ater a manifestos de escolas artísticas. A partir de 1968, ano em que se naturalizou brasileira para poder representar o país na Bienal de Arte de Veneza, começou a dar atenção também à gravura e às obras públicas, espalhadas pelo Brasil e Japão. Suas obras estão distribuídas por museus de todo o mundo, como o Masp, o MAM, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e a Pinacoteca, no Brasil; o Museu Hara, em Tóquio, Japão, e o Museu da Mulher e no Art Museum of the Americas, ambos em Washington, Estados Unidos. Com seu trabalho, Tomie recebeu quase trinta prêmios, incluindo o da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 2000.

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