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Humorista ‘Zé Bonitinho’ segue internado no Rio de Janeiro

Ator Jorge Loredo, de 89 anos, está em estado grave na UTI

Por Da Redação
19 fev 2015, 08h46

O ator e humorista Jorge Loredo, de 89 anos, que criou o personagem Zé Bonitinho, está internado desde o início de fevereiro no Hospital São Lucas, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele foi transferido em estado grave no sábado de carnaval para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). A divulgação de boletins médicos não foi autorizada pela família.

A estreia do Zé Bonitinho ocorreu em 1960 na extinta TV Rio, no programa Noites Cariocas. Quando o personagem completou 50 anos, em 2010, ele continuava no ar, no programa humorístico A Praça é Nossa. “Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz!”, dizia Loredo em um dos bordões mais conhecidos do personagem, que se autointitulava o “perigote das mulheres”. Ele criou outros personagens que fizeram sucesso, como o profeta Saravabatana, que andava com uma cobra que dava conselhos a mulheres, e o mendigo filósofo, no fim dos anos 1950.

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Loredo nasceu em 7 de maio de 1925 no Rio de Janeiro e foi criado em Campo Grande, no subúrbio da cidade. Trabalhou como bancário e, após um teste vocacional, foi direcionado para uma faculdade de Direito ou uma escola de Teatro. Ele optou pelas duas direções, se formou advogado e começou a atuar. Chegou a advogar para o Sindicato dos Artistas, no Rio, mas seguiu o desejo de atuar, inspirado pelo irmão João Loredo, diretor de TV, e pela mãe, que era costureira de circo.

“Eu não sabia que era humorista, que eu tinha tendência para a comédia. A coisa foi surgindo naturalmente. Quando eu vi, estavam dizendo que eu era engraçado, mas eu não me achava engraçado. Foram as pessoas que descobriram e me falaram. Dois comediantes tiveram influência muito positiva na minha vida: Manoel de Nóbrega e Chico Anysio. Esses dois foram os que me seguraram e me apoiaram”, disse em entrevista ao SBT, em 2010. Além da carreira humorística na TV, o ator também fez diversos filmes como A Espiã Que Entrou em Fria (1967), Chega de Saudade (2008) e O Palhaço (2011), longa com Selton Mello e última participação de Loredo no cinema.

(Com Estadão Conteúdo)

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