Ex-baterista leva ‘gelo’ do AC/DC e se queixa na TV
Em entrevista à TV australiana, Phil Rudd reclama que integrantes da banda não falam mais com ele – depois do processo que a Justiça abriu contra o baterista por ameaçar matar um funcionário e sua filha
Phil Rudd, ex-baterista da banda de rock AC/DC, reclamou em entrevista a uma emissora de TV australiana que tentou entrar em contato com os antigos companheiros, mas não obteve resposta: “Eu escrevi para eles, tentei falar com Angus Young, mas não tive retorno de ninguém. É bem triste, mas é a vida”, disse ao programa A Current Affair.
LEIA TAMBÉM:
Ex-baterista do AC/DC se declara culpado por ameaça de morte
Baterista do AC/DC é acusado de tentar contratar matador
Não é à toa, contudo, o ‘gelo’ da banda. Rudd está enrolado até o pescoço com a Justiça da Nova Zelândia, onde vive. O baterista responde por ameaças de morte e porte de drogas. Já confessou os crimes e pode pegar até sete anos de prisão, em sentença que será proferida em 26 de junho.
Segundo a promotoria, Rudd, de 60 anos, ameaçou matar um funcionário e sua filha de 10 anos no dia 26 de setembro do ano passado, o que levou a polícia a realizar uma batida na casa do músico na cidade de Matua, onde encontrou metanfetamina e maconha. As ameças foram feitas pouco depois do lançamento de seu primeiro disco solo, Head Job, um fracasso de público e crítica que teria deixado o baterista enfurecido.
O último trabalho de Rudd com o AC/DC foi o álbum Rock or Bust, lançado em 2014. Para a turnê de divulgação, a banda chamou Chris Slater, que comandou as baquetas entre 1989 e 1994. Contudo, o ex-baterista tem esperanças de voltar a tocar com o grupo: “Terá outra turnê e eu estarei nela. Será assim até todos morrermos. Nós estaremos mortos antes de pararmos”.
(Da redação)