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Universidades federais criam cotas em pós-graduação

Por Da Redação
5 set 2013, 10h45

Um ano após a Lei de Cotas, algumas universidades federais começam a reservar vagas para negros e índios também em mestrados e doutorados. A pós-graduação em antropologia social do Museu Nacional da UFRJ, por exemplo, reservará ao menos duas vagas aos indígenas. Para negros, haverá nota de corte menor do que de outros concorrentes e adicional de 20% de vagas. Neste ano, nove candidatos já se declararam indígenas e 27, negros. Os primeiros cotistas devem começar em 2014.

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O subcoordenador do programa, João Pacheco, afirmou não acreditar em piora de qualidade da produção acadêmica. “Não é só fazer justiça social. É uma experiência importante para a área de antropologia, que se propõe a estudar o outro”, afirmou.

Já na UnB, a reserva de 20% das vagas de mestrado e doutorado para negros foi aprovada em julho no departamento de sociologia. Uma comissão de professores e alunos tem até o fim deste mês para concluir a proposta, que ainda precisa do aval do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da universidade. A expectativa é de que as cotas comecem a valer no início de 2015.

Autonomia – O Ministério da Educação (MEC) não exige reserva de vagas na pós-graduação, mas cada departamento ou instituição pode fixar seus próprios critérios de seleção. Um exemplo é a pós em direitos humanos da Universidade de São Paulo (USP), instituição historicamente refratária a cotas. Desde 2006, um terço das vagas no curso é separada para negros, indígenas, pobres e deficientes físicos. Na Universidade Estadual da Bahia (Uneb), 40% das vagas vão para negros e 5% para indígenas em todos os cursos da pós desde 2007.

O especialista em educação e articulista de VEJA Cláudio de Moura Castro considera as cotas injustas. “Na pesquisa, deve prevalecer a meritocracia, em que os candidatos atingem o nível exigido”, afirma.

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(Com Estadão Conteúdo)

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