Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Uso da tecnologia faz com que estudantes esqueçam livros

Principal fonte de leitura dos jovens são mensagens de texto e redes sociais

Por Da Redação
22 ago 2011, 13h09

A fixação das crianças pelo uso de aparatos tecnológicos, como os smartphones e computadores que lhes permitem acessar as redes sociais, tem feito com que as crianças em idade escolar leio casa vez menos livros. É o que indica um estudo realizado na Grã-Bretanha. De acordo com a pesquisa, fora da escola as crianças estão mais suscetíveis a navegar na internet ou enviar mensagens aos amigos do que ler obras literárias.

Ainda segundo os pesquisadores, entre adolescentes com idade entre 14 e 16 anos, as chances de que o estudante leia um livro em detrimento do uso do computador é 10 vezes menos do que entre os mais novos. A pesquisa foi comandada pela National Literacy Trust depois que a avaliação do Pisa, promovida pela OCDE (organização que reúne as nações mais desenvolvidas do mundo) apontou que a habilidade de leitura dos estudantes britânicos tinha caído do 17º para o 25º lugar. A National Literacy, então, ouviu 18.000 crianças e jovens entre 8 e 17 anos de todas as partes da Grã-Bretanha e descobriu que apenas 13% deles não haviam lido nem um livro sequer – o que para os padrões britânicos é preocupante.

Entre as modalidades mais comuns de leitura apontada por participantes de todas as idades, a mensagem de texto foi a mais citada, seguida pelo email e pelas redes sociais, como o Facebook, o Twitter, o MySpace e o Bebo.

Outra descoberta feita pelos pesquisadores mostra que o hábito da leitura diminui com a idade. De acordo com o levantamento, as crianças do anos finais do ensino primário – que equivale ao ensino fundamental I no Brasil – têm seis vezes mais chances de serem consideradas leitoras assíduas (ou seja, leem cerca de 10 livros ao ano) do que as crianças mais velhas.

Jonathan Douglas, director da National Literacy Trust diz que o estudo lança luz sobre possíveis problemas de letramento. “A nossa preocupação é que essas crianças podem se tornar adultos que tenham a habilidade de leitura de uma criança de 11 anos”, afirmou Douglas. “Dar a essas crianças a oportunidade de amar a literatura é fazer com que elas possam ter acesso a oportunidades e aspirações.”

Continua após a publicidade

Aqui no Brasil, uma pesquisa semelhante apontou recentemente que os universitários brasileiros leem de 1 a 4 livros ao ano. Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 23,24% dos estudantes não leem um livro sequer. Já na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os alunos parecem mais ávidos por leitura: 22,98% deles leem geralmente mais de dez livros por ano.

Leia também:

Universitários brasileiros leem de 1 a 4 livros por ano

Desempenho de alunos brasileiros está bem abaixo do ideal

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.