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Balanço sobre problemas do Enem sai na sexta-feira

Ministro Fernando Haddad afirma que a data da nova prova será anunciada na semana que vem, após uma análise das falhas

Por Gabriel Castro
17 nov 2010, 14h08

O ministro da Educação, Fernando Haddad, vai se reunir na sexta-feira com representantes do consórcio responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio para fazer um balanço da quantidade de alunos prejudicados pelas falhas na impressão do caderno de questões. A data do novo exame, que será feito apenas pelos estudantes prejudicados, será anunciada na semana que vem. “As provas devem ser aplicadas no mês de dezembro, em data a ser fixada apos o balanço final dos estados atingidos e do número de alunos”, explicou o ministro.

De acordo com ele, o Paraná é o estado onde foram registrados mais problemas. Também há falhas detectadas em Santa Catarina e Sergipe. As deficiências são mais frequentes nos lotes aplicados pela Cesgranrio, uma das instituições que participou da aplicação das provas.

Haddad voltou a garantir que a necessidade de uma reaplicação parcial do exame não irá comprometer o cronograma de divulgação dos resultados. “A capacidade de processamento das provas está na casa dos 100 mil ao dia”, afirmou. A estimativa do ministério é de que pelo menos 2 mil estudantes tenham sido prejudicados pelas falhas no caderno de questões.

Comissão – Nesta quarta-feira, o ministro da Educação esteve na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Por mais de três horas, ele deu explicações sobre os problemas com a aplicação do Enem 2010.

Haddad garantiu que as responsabilidade serão apuradas, mas defendeu o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela organização do exame: “As pessoas vão e vêm, as instituições não. É preciso ter cautela com isso. O Inep às vezes comete falhas. Ninguém está passando a mão na cabeça de ninguém”, disse.

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O ministro da Educação também repetiu o argumento usado no dia anterior diante dos senadores: alegou que as falhas acontecem sempre: “Eu não me lembro de uma edição do Enem em que não tenha havido uma ocorrência dessa natureza”. Haddad reconheceu ainda o constrangimento causado pelos problemas recorrentes: “Isso causa certamente algum transtorno, não há dúvida. E é tão constrangedor quanto o fato de que por trás desse processo tem um erro, uma falha”.

Perguntado sobre sua eventual participação no governo de Dilma Rousseff, o ministro desconversou: “A presidente já tem problemas demais para resolver. Vamos deixá-la à vontade”.

Nesta terça-feira, o ministro da Educação também falou sobre o Enem na Comissão de Educação do Senado.

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