Equipe identifica proteína que ativa reparo do DNA
Descoberta pode levar a tratamentos contra doenças como o câncer
Pesquisadores da Universidade de Rochester, nos EUA, identificaram uma proteína que desempenha um papel crucial no reparo do DNA. A descoberta pode levar a novos tratamentos contra doenças como o câncer e o envelhecimento precoce.
Células humanas estão constantemente expostas a agressões externas (substâncias tóxicas do ambiente, como a fumaça do cigarro ou poluição, radiação) ou erros nos processos celulares rotineiros que podem causar danos ao DNA. Estes danos podem ter consequências graves porque o código genético contém as informações essenciais para a fabricação e manutenção das células. Uma pequena alteração em sua estrutura pode afetar o processo pelo qual a informação de cada trecho é repassada para a produção de proteínas.
O tipo mais grave de dano ao DNA é a quebra das duas fitas que o compõem, o que pode levar ao envelhecimento prematuro ou ao câncer. Atenta a esse dano, a equipe de Rochester estudou situações em que as células sucumbem às agressões externas e descobriu que, para tentar repará-lo, o corpo produz uma quantidade maior de uma proteína chamada SIRT6.
O próximo passo agora é entender o que potencializa a atividade da proteína SIRT6 no corpo e o sucesso da reparação. Com isso, novos remédios que estimulem o reparo de danos ao DNA poderão ser desenvolvidos. Um artigo sobre a descoberta foi publicado na Science.