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O mito Hubble em três saborosas dimensões

Filmado em IMAX, documentário mostra os bastidores da missão espacial que garantiu o triunfo de um dos maiores projetos científicos da atualidade

Por Marco Túlio Pires
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h02 - Publicado em 26 ago 2011, 14h37

No início, as imagens geradas pelo telescópio não eram melhores que as observações feitas a partir da Terra. O Hubble precisava de “lentes de contato”

A jornada de um dos maiores heróis da ciência chega nesta sexta-feira às salas de cinema IMAX em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, em versão dublada (em inglês, é narrada por Leonardo Di Caprio). Não é a história do físico inglês Isaac Newton, nem um relato sobre as façanhas do alemão Albert Einstein. O documentário Hubble 3D, de Toni Myers, convida a plateia a experimentar intensamente e em três dimensões os bastidores do lançamento, conserto e descobertas do telescópio espacial mais famoso da história.

Construído pela Nasa, a agência espacial americana, o observatório espacial Hubble é uma celebridade da ciência moderna. Lançado em 1990, foi ele o responsável por mostrar detalhes impressionantes dos confins do universo. Com suas lentes e sensores potentes, gerou as mais belas e nítidas imagens do espaço e expôs o universo como nenhum outro equipamento. Isso porque o Hubble pode captar, para além do espectro visível, radiação ultravioleta e infravermelha. Sua façanha aproveita um sem número de descobertas cientificas: a ótica de Newton, as observações de Galileu Galileu, as previsões de Einstein e muito, muito mais.

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Mito De todas as missões espaciais em atividade, a mais bem sucedida é, sem dúvidas, a do Hubble. Mas a construção do mito Hubble não se deveu apenas aos feitos científicos. Sua jornada seguiu a dos grandes heróis da ficção: a expectativa e o fracasso inicial, o descrédito, a reabilitação e, finalmente, o triunfo.

Estamos em 1990 e o telescópio Hubble foi lançado com sucesso ao espaço. Contudo, mal entrou em órbita e os cientistas perceberam que o observatório já apresentava problemas: as imagens saíam borradas. Nem superavam as observações feitas a partir da Terra. Para “enxergar” bem, o telescópio precisava de “lentes de contato”. A agência espacial americana preparou então cinco missões para consertar o telescópio. O documentário se concentra na última delas, que ocorreu em 2009. (Clique aqui para continuar lendo a reportagem)

VEJA O TRAILER DO FILME:

Bastidores – Em órbita da Terra a cerca de 514 quilômetros de altitude e a 28.000 quilômetros por hora, sete astronautas americanos a bordo do ônibus espacial Atlantis deram início à instalação de novas câmeras, baterias e suprimentos que garantiriam o funcionamento do Hubble até, pelo menos, 2014. De posse de uma câmera IMAX, os próprios astronautas mostram os bastidores da missão de número 125 da era dos ônibus espaciais. É uma rara oportunidade para entender como é possível executar procedimentos tão delicados como reparar um gigantesco telescópio dando uma volta no planeta a cada 90 minutos.

Os especialistas da Nasa mostram, por exemplo, os exercícios de treinamento feitos em uma piscina. Nela, os astronautas interagem com uma réplica do telescópio ensaiando os procedimentos para consertá-lo no espaço. Como as imagens foram feitas com uma câmera IMAX, o efeito tridimensional é vibrante e realista: você vai se sentir como se estivesse junto dos astronautas.

Além dos bastidores, o filme também viaja por algumas das imagens espetaculares feitas pelo telescópio de 11 toneladas, como as nebulosas de Hélix, Águia e os Pilares da Criação. Confira uma seleção de imagens do Hubble.

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