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Corte de CO2 não basta para conter aquecimento

Relatório da ONU aponta impacto climático da poluição por ozônio e fuligem

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h06 - Publicado em 14 jun 2011, 18h20

Um estudo apresentando hoje em Bonn, na Alemanha, mostra que os esforços para conter o aquecimento global devem ir além do controle das emissões de gás carbônico (CO2), o principal gás de efeito estufa. Para limitar o aumento da temperatura a apenas dois graus centígrados, conforme a meta proposta em conferência da ONU no México em 2010, devem-se incluir também medidas que combatam a poluição por ozônio e fuligem. É o que recomenda o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente da Organização Metereológica Mundial.

De acordo com o documento, medidas abrangentes que ajudem na diminuição deste tipo de contaminação poderiam limitar em curto prazo o aumento das temperaturas, além de serem benéficas para a saúde. Entre as propostas estão a recuperação do metano da queima de gás e petróleo, com auxílio de sistemas de combustão menos prejudiciais à atmosfera, e a proibição de queima de produtos agrícolas a céu aberto.

Fuligem – O “carbono negro” é uma forma impura do carbono produzida após a queima incompleta de combustíveis ou emitida por alguns aerossóis. É uma das principais causas do aquecimento climático, depois das emissões de CO2. Junto com o ozônio troposférico, ou de baixa altitude, o “carbono negro” é o principal ingrediente da fuligem e da fumaça. Diferente do ozônio estratosférico, que nos protege dos efeitos prejudiciais das radiações ultravioletas, o ozônio de baixa altitude pode causar diversos problemas à saúde.

Ao formar uma espécie de capa em torno da Terra, os gases do efeito estufa impedem que parte da radiação emitida pelo Sol seja refletida para fora da atmosfera novamente, elevando a temperatura do planeta. A Agência Internacional de Energia (IEA) espera que as emissões globais não ultrapassem 32 gigatoneladas até 2020. Entretanto, já em 2010 as emissões de dióxido de carbono lançadas na atmosfera foram de 30,6 gigatoneladas.

(Com AFP)

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