Matchbox Twenty promove viagem no tempo aos anos ‘90

Grupo americano não fez a menor questão de esconder que há pelo menos quinze anos eles não são relevantes para a cena musical

Por Carol Nogueira, da Cidade do Rock
20 set 2013, 22h32

Show da banda Matchbox Twenty no Rock in Rio 2013 (Rodrigo Antonio/VEJA)

Uma frase dita por Rob Thomas, vocalista da banda Matchbox Twenty, dá o tom do show do grupo no Rock in Rio, nesta sexta-feira. “Vamos fingir que estamos em 1996”, pediu para a plateia, ainda no começo da apresentação, antes de cantar hits como 3 A.M. e Push, que tocavam nas rádios e na MTV já no fim da década de 1990.

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Houve, claro, músicas conhecidas lançadas pelo grupo um pouco depois, no começo dos anos 2000, como Unwell, de 2003. Mas nenhuma empolgou mais que o cover de Jumpin’ Jack Flash, do Rolling Stones. Aliás, esta foi a segunda canção da banda tocada por uma atração do Rock in Rio nesta sexta – a primeira Miss You, cantada por Grace Potter no Palco Sunset.

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Thomas é carismático e fala com a plateia o tempo todo. Ele apresentou a banda e as músicas, e também disparou frases de motivação. Coisas como: “Vamos aproveitar que estamos todos aqui essa noite e celebrar a vida juntos”, antes de puxar coros de “êêê” e “ôôô” com o público. Depois se um setlist que durou 1 hora e teve todos os hits do grupo, Thomas se despediu com um “Eu te amo, Brasil”.

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Foi um bom começo para o dia de rock meloso do Rock in Rio, que terá ainda Nickelback e os rebolados de Jon Bon Jovi.